Correcção à notícia de ontem:

A Associação ILGA Portugal organiza no próximo Sábado, 20 de Janeiro, um debate dedicado ao tema "Transexualidade – a transição em Portugal".

Se a inexistência de uma Lei da Identidade de Género em Portugal representa um enorme obstáculo nas vidas das pessoas transexuais, a realidade é que a situação clínica das pessoas transexuais levanta também inúmeras preocupações e questões.
É por isso fundamental debater a transição em Portugal (nomeadamente no âmbito do Serviço Nacional de Saúde) e é fundamental que possa estabelecer- se uma boa comunicação entre médicos/as e as pessoas transexuais (bem como as Associações e colectivos que as representam) , de forma a permitir identificar problemas e explorar soluções que garantam melhores condições de vida para as pessoas transexuais.

O debate decorrerá no Centro Comunitário Gay e Lésbico de Lisboa e terá início às 16h. Com a moderação de Luísa Corvo (Coordenadora do Grupo de Intervenção Política da Associação ILGA Portugal), o debate vai contar com as presenças de João Décio Ferreira (Cirurgião, Hospital de Santa Maria), Rui Xavier Vieira (Psiquiatra, Hospital de Santa Maria), Garcia e Costa (Endocrinologista, Hospital de Santa Maria), Susana Marinho (Membro da Direcção da Associação ILGA Portugal) e Luísa Reis (Membro do Grupo de Trabalho sobre Transexualidade da Associação ILGA Portugal).

Contamos convosco!

Estranha-se que não haja nenhum representante do Hospital Júlio de Matos nesta reunião, sendo neste hospital que presentemente é oferecido o tratamento mais em conformidade com os Standards of Care da World Professional Association for Transgender Health (WPATH, antigamente conhecida como Harry Benjamin International Gender Dysphoria Association, Inc. (HBIGDA), como o grupo de trabalho transexual da ILGA tão bem publicitou no trabalho publicado. (A única indicada, Catarina Soares (Psicóloga, H. Júlio de Matos) já não aparece).

Estranha-se a inexistência de algum/a transexual convidado/a a falar sobre um assunto que afinal lhes diz mais respeito, como me fez notar e muito bem o meu amigo Stef (transexual FTM).

Estranha-se a inexistência de representantes das "Associações e colectivos que as representam (pessoas transexuais)" como descrito no texto da ILGA.