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Encontrávamo-nos deitados na relva, que descia até à água como que querendo saciar uma sede insaciável. Lado a lado, as nossas bocas uniam-se num beijo sôfrego. Tentava saciar-me nos teus lábios carnudos sem o conseguir, mas querendo sempre mais. As minhas mãos pecorriam o teu delicado corpo suavemente.
De olhos fechados, deliciava-me com o teu cheiro, mais agradável para mim que o mais caro dos perfumes. O teu cabelo comprido reflectia os raios solares numa miríade de tons ruivos. Os teus delicados e sensíveis longos dedos desenhando mil e uma formas no meu peito.
De repente estou só. Desapareceste. Sem aviso. Sem uma despedida. Sem uma lágrima.
Acordo sobressaltada, o meu coração a bater descompassadamente.
Estou só.
Como sempre...
1 Comments:
At 24 janeiro, 2006 17:38,
Anónimo said…
Lindo! Profundo!
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