Ainda há bem pouco tempo, esta semana mais precisamente, ouvi na televisão uma notícia sobre uma tal de Ana Sofia, que teria sido morta pelo namorado em consequência da prática de sado-masoquismo.
Só ouvi muito por alto, e como não tenho tido oportunidade de ler jornais nem visto muitos noticiários, somente fiquei a saber que pediam pena máxima (25 anos) por ela ter 'direito á vida', presumo que pelo advogado que a representa (ou à família dela).
Não sabendo de todos os factos, pelo pouco que ouvi deduzi que tanto ela como o namorado seriam maiores de idade.
Isto tudo fez-me pensar um pouco. Fez-me pensar que existe o direito á vida para toda a gente. Mas parece que legalmente isto só se aplica em determinados casos. Afinal há animais mais iguais que outros.
Neste caso é pedido 25 anos de prisão por esse mesmo direito á vida. No caso da Gisberta, comparando-o com este, descobre-se que ela não tinha direito á vida. Pela pena pedida, por ela não ter sofrido voluntariamente o que passou.
No caso da malograda Ana, foi ela quem escolheu o seu desfecho, indo ter com o namorado. No da Gisberta, foram eles que foram ter com ela.
A Ana Sofia tinha direito à vida.
A Gisberta teve direito à morte.
Só ouvi muito por alto, e como não tenho tido oportunidade de ler jornais nem visto muitos noticiários, somente fiquei a saber que pediam pena máxima (25 anos) por ela ter 'direito á vida', presumo que pelo advogado que a representa (ou à família dela).
Não sabendo de todos os factos, pelo pouco que ouvi deduzi que tanto ela como o namorado seriam maiores de idade.
Isto tudo fez-me pensar um pouco. Fez-me pensar que existe o direito á vida para toda a gente. Mas parece que legalmente isto só se aplica em determinados casos. Afinal há animais mais iguais que outros.
Neste caso é pedido 25 anos de prisão por esse mesmo direito á vida. No caso da Gisberta, comparando-o com este, descobre-se que ela não tinha direito á vida. Pela pena pedida, por ela não ter sofrido voluntariamente o que passou.
No caso da malograda Ana, foi ela quem escolheu o seu desfecho, indo ter com o namorado. No da Gisberta, foram eles que foram ter com ela.
A Ana Sofia tinha direito à vida.
A Gisberta teve direito à morte.
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