O FBI não tem estatísticas dos crimes cometidos sobre transgenders, mas segundo Gwen Smith, fundadora do Transgender Day of Remenberance, uma pessoa trans é assassinada algures no mundo a cada duas semanas, metade destes crimes nos EUA.
Smith iniciou o Transgender Day of Remembrance para homenagear Rita Hester, uma transexual de 34 anos male-to-female que foi encontrada estrangulada e com multiplas facadas no seu apartamento em Boston em Novembro de 1998. na cobertura mediática do caso, os media não a reconheceram como mulher, antes referindo-a pelo seu nome masculino "William".
Smith, na altura uma frequente colunista de opinião numa dessas publicações, disse ter sentido que Hester deveria ser velada e lembrada pelo que era e como se via, e decidiu-se a organizar um evento que promovesse amor e respeito por Hester e pelas restantes pessoas transgender.
O primeiro Transgender Day of Remembrance envolveu uma vigília em SanFrancisco e o lançamento do "Remembering Our Dead" Webproject (o primeiro banner no canto superior direito deste blog). Sete anos depois, existem 250 acontecimentos Transgender Day of Remembrance planeados em 12 países.
Obviamente Portugal não é um deles, apesar de proliferarem associações supostamente dedicadas à defesa das pessoas transgender, a minoria dentro das minorias.
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