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sexta-feira, julho 28, 2006

26-07-2006
FALTA DE EDUCAÇÃO = DELINQUÊNCIA JUVENIL

Uma equação (manifestamente) simples, mas (muito) perigosa

A delinquência juvenil, em crescimento, diz-se, é fenómeno preocupante e demonstrativo de várias e gravíssimas deficiências na educação e no acompanhamento das nossas crianças, dos nossos adolescentes e dos nossos jovens, e de falhas sérias e patologias várias no funcionamento das famílias, das cidades, da sociedade em geral e das instituições do Estado.

Não há crianças boas e crianças más, não há jovens delinquentes e jovens bem comportados, como não há adultos pecaminosos, e outros que sejam puros e santos; uns que sejam intrinsecamente criminosos e outros totalmente inocentes e livres de pecado. Admitir este maniqueísmo, e enfiar a cabeça nas areias movediças dos simplismos e em ideias feitas, é não perceber a natureza complexa do homem e a liberdade e a dignidade da pessoa, é reduzir o ser humano a estereótipos, a etiquetas, a compartimentações perigosas. É, por isso, que não suporto os perfis, os lombrosianos, os redutores da realidade ou das realidades, que são cada vez mais fruto do imediatismo, do mediatismo e do superficialismo vigentes.

Independentemente do sentido das decisões judiciais e independentemente também da culpa ou inocência dos acusados ou dos indiciados, vem tudo isto a propósito do caso Gisberta. Preocupante pelo que significa de violência gratuita e de tortura repetida até à violação mais grave do direito à vida e do desrespeito completo pela pessoa. Mais preocupante pelo que pode significar um conjunto de agressões e uma morte infligidas por razões de aproveitamento da fragilidade e da miséria, de ódio homofóbico ou de repúdio a um transexual. Mais a mais como "rotina", como "passatempo" ou como "brincadeira". E igualmente preocupante pelo que também significa de desrespeito pela diferença do outro e de reacção, reacção tardia, ou falta dela, das instituições e pessoas, ligadas, directa ou indirectamente, ao caso.

Falta, pois, educação, educação complementar para aceitar a diferença, para tolerar a diversidade, para cumprir as regras, para respeitar o outro e a autoridade. Falta, enfim, educação para a cidadania. Ou, numa palavra, falta educação. E desta, da falta de educação, à delinquência, é um pequeno passo...

CDHOA (Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados)


Diário de Notícias Online 27/07/2006


Fernanda Câncio


[MO,USA]
Politicians looking to launch high-profile careers awash in the cable news klieg lights and the Sunday network gabfests should avoid this town's Board of Aldermen.


[MD,USA]
At 54, Former surgeon Dr. Dana Beyer is tall and dignified. With a persona that radiates unflappable efficiency, she busily paces aboutin her Chevy Chase home on a Saturday morning an hour before canvassing the neighborhood.


[Canada]
Georgina Beyer, the world's first transgender MP, will address the first International Conference on LGBT rights, which opened in Montreal, Canada, last night, in association with the inaugural Out Games.


[India]
More than two-thirds of the transgendered community in Chennai already have family cards, according to Asha Bharathi, president of the Tamilnadu Aravaanigal Association. Only about a 1,000 of the 3,000 transgendered people in the city have not received the cards, she says.