16h00. Já toda a gente se encontrava dentro do Centro Comunitário Gay e Lésbico. Como oradores Rui Xavier Vieira, Garcia e Costa e José Décio da equipa do Hospital de Sta. Maria, que trata dos casos de Transexualidade. Na plateia, também da mesma equipa notava-se a presença de Lourenço Gomes.

Também estavam presentes membros da equipa do Hospital Júlio de Matos, nomeadamente Pedro Freitas. Algumas pessoas minhas conhecidas também pontuavam. Jó Bernardo, Queli Marlene Cruz, Patrícia Ribeiro, entre outras.

O debate começou com a apresentação dos oradores pelos próprios. Nada de especial. De seguida foram confrontados com algumas questões, umas mais pertinentes que outras, às quais se foram defendendo conforme puderam.

Ou seja, saimos como entrámos. Novidades não houve. Também não se esperavam novidades. Relevante só a sensação de que as coisas começaram finalmente a mexer. Esperam-se mais debates, e desta vez era bom que houvessem algumas reuniões entre as partes mais interessadas (leia-se Transexuais), de modo a que se possam pôr questões mais fundamentadas.

Dois recados: Dr. Pedro Freitas, os processos é suposto correrem bem, por isso não se fala neles. Convém falar-se, isso sim, quando alguma coisa não corre como o esperado, precisamente para evitar futuras repetições.

Dr. Décio, quando diz que estamos em pé de igualdade com o resto da população (feminina presumo) em relação à electrólise, deve-se entender que essa população também tem problemas de hirsutismo (leia-se barba)? Não me parece. Portanto, neste aspecto em particular, estar a pôr-nos em pé de igualdade não funciona.

Ficamos a aguardar novos debates.