Aproveitando o facto da Lei de Identidade de Género mais avançada da Europa ter sido aprovada na sexta-feira passada em Espanha, começaram a aparecer logo comunicados e declarações.
O comunicado da ILGA-Portugal, que, graças a deus, depois de ter abandonado e ignorado a população Transgénero durante tanto tempo, resolveu agora arvorar-se com a bandeira T, defendendo a nossa causa. Espero bem que longe vão os tempos em que a ILGA foi a última associação a entender que o assassínio de Gisberta foi um crime de ódio/transfobia.
Em entrevista ao jornal online "JornalismoPortoNet", António Serzedelo, fundador da Opus Gay, brindou-nos com mais uma pérola a que nos tem habituado. Diz este senhor que, pelo facto de ter sido aprovada a Lei de Identidade de Género em Espanha, e passo a citar: "não é pelo facto da situação ter sido aprovada em Espanha que se vai mudar em Portugal". Mas o dito fundador ainda vai mais longe, e "acrescenta que, apesar de Espanha já ter dado passos mais importantes que Portugal, isso não significa que "não seja justo, necessário e correcto que se faça em Portugal o mesmo em tempo oportuno"".
O mesmo argumento já tinha sido usado aquando da sua opinião sobre os casamentos entre pessoas do mesmo género. Parece que este senhor deve nutrir uma grande admiração pelo falecido António Variações (quiçá por serem ambos de nome António), pois não se cansa de seguir a letra do "É prá manhã". Pois é, é tudo para depois. Nem se deu conta que a aprovação em Espanha seria uma altura ideal para se fazerem ouvir as nossas (Transgéneros) reivindicações. Nem se dá conta que cada dia que passa é mais uma hipótese de acontecer uma nova Gisberta ou um novo Brandon Teena. Nem se dá conta da imensidade da discriminação da comunidade Transgénero a nível laboral, por exemplo.
Nada a que já não nos tenha habituado. Considerando o nível de aceitação na comunidade LGBT das suas declarações, pergunto-me como é que alguém ainda o vai entrevistar. Também penso que estarem constantemente a associá-lo ainda à Opus Gay corre o risco de interpretarem as suas declarações como sendo da associação. O que, neste caso, seria gravíssimo, tal como o foi no casamento entre pessoas do mesmo género.
O comunicado da ILGA-Portugal, que, graças a deus, depois de ter abandonado e ignorado a população Transgénero durante tanto tempo, resolveu agora arvorar-se com a bandeira T, defendendo a nossa causa. Espero bem que longe vão os tempos em que a ILGA foi a última associação a entender que o assassínio de Gisberta foi um crime de ódio/transfobia.
Em entrevista ao jornal online "JornalismoPortoNet", António Serzedelo, fundador da Opus Gay, brindou-nos com mais uma pérola a que nos tem habituado. Diz este senhor que, pelo facto de ter sido aprovada a Lei de Identidade de Género em Espanha, e passo a citar: "não é pelo facto da situação ter sido aprovada em Espanha que se vai mudar em Portugal". Mas o dito fundador ainda vai mais longe, e "acrescenta que, apesar de Espanha já ter dado passos mais importantes que Portugal, isso não significa que "não seja justo, necessário e correcto que se faça em Portugal o mesmo em tempo oportuno"".
O mesmo argumento já tinha sido usado aquando da sua opinião sobre os casamentos entre pessoas do mesmo género. Parece que este senhor deve nutrir uma grande admiração pelo falecido António Variações (quiçá por serem ambos de nome António), pois não se cansa de seguir a letra do "É prá manhã". Pois é, é tudo para depois. Nem se deu conta que a aprovação em Espanha seria uma altura ideal para se fazerem ouvir as nossas (Transgéneros) reivindicações. Nem se dá conta que cada dia que passa é mais uma hipótese de acontecer uma nova Gisberta ou um novo Brandon Teena. Nem se dá conta da imensidade da discriminação da comunidade Transgénero a nível laboral, por exemplo.
Nada a que já não nos tenha habituado. Considerando o nível de aceitação na comunidade LGBT das suas declarações, pergunto-me como é que alguém ainda o vai entrevistar. Também penso que estarem constantemente a associá-lo ainda à Opus Gay corre o risco de interpretarem as suas declarações como sendo da associação. O que, neste caso, seria gravíssimo, tal como o foi no casamento entre pessoas do mesmo género.
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