Aconteceu a semana passada nos EUA (terra que dá lições ao mundo sobre democracia e tolerância). Um jovem de 14 anos atirou e matou um colega de 15, numa sala de aula, por este ser efeminado e gostar de se maquilhar. O ministério público decidiu acusá-lo de assassínio motivado pelo ódio. Um crime de ódio.
Claro que o pobre rapaz de 14 anos não mediu as consequências. E é obvio que os delegados do ministério público americanos ainda não aprenderam umas coisinhas que cá já se sabem.
Por exemplo, cá saberia-se que não teria sido o azarado jovem a cometer o assassinato. Se calhar nem sequer seria a arma. Pois o que matou o colega de 15 anos afinal teria sido uma simples bala. Tal como com Gisberta, em que foi a água que a matou.
Também se saberia que a um jovem de 14 anos não se imputa assassínios, mas sim, “brincadeiras” que correm mal. É óbvio que o azarado jovem de 14 anos, ao disparar contra o colega, tinha era a clara intenção de “brincar” com ele. Tal como os 14 jovens que, durante três dias, torturaram e por fim assassinaram Gisberta.
Também em Portugal a classificação como crime de ódio nunca pegaria. Parece óbvio para toda a gente, menos para a justiça americana, que não havia ódio nenhum. Afinal só se tratou de uma “brincadeira” que correu mal. Até eram colegas e tudo. Népias, tal como no caso de Gisberta em que, apesar de testemunhos afirmarem que um dos acusados (que está a ser julgado agora) “odiava travestis”, o crime de ódio foi posto de parte. Bem, para dizer a verdade, quase que se chegava à conclusão de que não tinha havido crime nenhum.
Uma prova de que o azarado jovem de 14 anos não mediu as consequências foi o ter feito tudo sozinho. Se tivesse arranjado mais uns colegas que alinhassem em tão inocentes brincadeiras, sempre teriam os depoimentos uns dos outros para se tentarem safar, com os convenientes lapsos de memória. Talvez até chegassem à conclusão de que o desgraçado rapazinho de 14 anos nem sequer lá tinha estado, ou que até tinha sido contra a “brincadeira”.
Outra coisa que reforçaria a tese da “brincadeira”, teria sido, antes de desferir o tiro mortal, ter gasto três dias a torturar o colega. Bolas, sempre tinham “brincado” mais, não é? E provava incontestavelmente a tese da “brincadeira”.
Pois é, a maior asneira deste jovem foi ter feito isto nos EUA. Se fosse em Portugal seria muito mais fácil e leve para ele. Teria a compreensão e compaixão do sistema judicial. Nos states teve azar, essa compaixão e compreensão foram para o lado da vítima, seus familiares e amigos.
Parece que os EUA, neste aspecto, têm muito a aprender com o sistema judicial português. Não será?
Claro que o pobre rapaz de 14 anos não mediu as consequências. E é obvio que os delegados do ministério público americanos ainda não aprenderam umas coisinhas que cá já se sabem.
Por exemplo, cá saberia-se que não teria sido o azarado jovem a cometer o assassinato. Se calhar nem sequer seria a arma. Pois o que matou o colega de 15 anos afinal teria sido uma simples bala. Tal como com Gisberta, em que foi a água que a matou.
Também se saberia que a um jovem de 14 anos não se imputa assassínios, mas sim, “brincadeiras” que correm mal. É óbvio que o azarado jovem de 14 anos, ao disparar contra o colega, tinha era a clara intenção de “brincar” com ele. Tal como os 14 jovens que, durante três dias, torturaram e por fim assassinaram Gisberta.
Também em Portugal a classificação como crime de ódio nunca pegaria. Parece óbvio para toda a gente, menos para a justiça americana, que não havia ódio nenhum. Afinal só se tratou de uma “brincadeira” que correu mal. Até eram colegas e tudo. Népias, tal como no caso de Gisberta em que, apesar de testemunhos afirmarem que um dos acusados (que está a ser julgado agora) “odiava travestis”, o crime de ódio foi posto de parte. Bem, para dizer a verdade, quase que se chegava à conclusão de que não tinha havido crime nenhum.
Uma prova de que o azarado jovem de 14 anos não mediu as consequências foi o ter feito tudo sozinho. Se tivesse arranjado mais uns colegas que alinhassem em tão inocentes brincadeiras, sempre teriam os depoimentos uns dos outros para se tentarem safar, com os convenientes lapsos de memória. Talvez até chegassem à conclusão de que o desgraçado rapazinho de 14 anos nem sequer lá tinha estado, ou que até tinha sido contra a “brincadeira”.
Outra coisa que reforçaria a tese da “brincadeira”, teria sido, antes de desferir o tiro mortal, ter gasto três dias a torturar o colega. Bolas, sempre tinham “brincado” mais, não é? E provava incontestavelmente a tese da “brincadeira”.
Pois é, a maior asneira deste jovem foi ter feito isto nos EUA. Se fosse em Portugal seria muito mais fácil e leve para ele. Teria a compreensão e compaixão do sistema judicial. Nos states teve azar, essa compaixão e compreensão foram para o lado da vítima, seus familiares e amigos.
Parece que os EUA, neste aspecto, têm muito a aprender com o sistema judicial português. Não será?
[UK]
10-year-old Boy Hangs Himself after Transgendered Revelation
A ten-year-old boy in from Intake, Doncaster in the UK has hung himself after revealing to his mother that he wanted to become a girl, his inquest was told.
[UK]
My wait for operation goes on
A pre-op transsexual has spoken out about her frustration over constant delays to her gender reassignment surgery.
[Malta]
Alternattiva backs gay rights
Alternattiva Demokratika leader Harry Vassallo said today that the recognition of gay rights would be a step forward, helping the political class to catch up with Maltese society.
[CA,USA]
Community Unites Over Murder of Gay Teen
Hundreds of teenagers marched Saturday to honor Southern Californian Lawrence King, a 15-year-old killed in school in an alleged gay hate crime.
[News/Commentary] Prosecuting the Gay Teen MurderLawrence King, an eighth grader who identified as gay and wore makeup and nail polish, was 15 when he was declared brain dead on Feb. 13. The day before, he had been shot in the head in an Oxnard, Calif., classroom full of students. Police have charged a sweet-faced boy called Brandon McInerney, 14, with first-degree murder and with a hate crime. According to the Los Angeles Times and KTLA, McInerney and some other boys accosted King about his sexuality on Feb. 11. Students apparently often taunted King, who didn't even have a safe home to return to after school: he was living in a shelter for abused and troubled children.
[CO, USA] [Blog/Letters to the Editor]
Explaining the nature of gender identity
The article about the gender identity of a Douglas County student focused on how the school district was addressing this and the reaction of at least one parent of a classmate. There was little explanation about the nature of gender identity itself.
[NY, USA]
Trans Groups Urging Williams and Menzel to Cancel HRC Appearance?
Ugly Betty's Vanessa Williams and Wicked's Idina Menzel are scheduled to appear at a Human Rights Campaign dinner on February 23rd at the New York Hilton, but transgender groups unhappy over the group's position on ENDA are reportedly trying to derail the appearances.
[USA] [Blog/Commentary]
Stop asking for it…
Look at the recent coverage of hate crimes against the LGBT community (when there is any coverage) and one theme is clear:
We are asking for it.
With the senseless death of 15 year-old Lawrence King, the phrase "a personality dispute between the boys" seems to be the easy way to explain the shooting. The same is true in the stabbing death of Sanesha Stewart, a transgender woman in the Bronx. All stories talk about her "fooling" the man she was with, driving him to kill her. It seems just being gay or transgender is an accepted reason to be killed.
Or in other words: when we live openly, we are asking for it.
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