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terça-feira, março 08, 2011


(Celebração do 100º Dia Internacional Da Mulher da Google)

Dia da Mulher: Uma nova conquista para as transexuais

Por Mariana Catarino

Sentem-se mulheres, mas por serem transexuais dizem ser discriminadas pela sociedade. Para elas, este dia simboliza uma luta pelo reconhecimento da sua própria identidade de género.

Para a maioria das mulheres o Dia Internacional da Mulher já perdeu a sua importância. Actualmente são independentes e possuem, em alguns casos, cargos superiores aos seus companheiros. Para uma transexual, o Dia da Mulher significa muito mais.

Eduarda Santos, transexual com 52 anos, experiencia este dia de uma forma diferente. Sempre se sentiu como uma mulher, mas hoje sabe "que nasceu biologicamente oposta ao que devia ter sido", conta, por e-mail, ao JPN. Fundadora da Associação Pela Identidade - Intervenção Transexual e Intersexo, admite já ter sido alvo de olhares indiscretos, razão pela qual vê o Dia da Mulher como uma data que pode atenuar as desigualdades, sobretudo para com as transexuais.

"O nível de discriminação experienciado pelas pessoas transexuais é proporcionalmente gigantesco quando comparado com outras minorias existentes a nível mundial", ressalva.

Já a fundadora e membro da direcção do Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade (GRIT), Luísa Reis, dá uma outra importância a esta data. Ao viver este dia enquanto mulher, sente que a própria sociedade a aceita como tal. Vê o Dia da Mulher como um triunfo da "luta pelo reconhecimento da identidade sexual das transexuais enquanto mulheres", embora a origem desta efeméride tenha um significado diferente.

Tal como a mulher não chegava a ser vista como mulher, não lhe sendo atribuída qualquer identidade social e sexual, também à transexual não era dado qualquer tipo de reconhecimento, diz, também por e-mail, ao JPN.

"[O Dia da Mulher] simboliza uma luta ainda mais básica", afirma Luísa, pois, no seu entender, o significado desta data para uma transexual não tem por base uma desigualdade face ao homem, mas sim uma ausência de reconhecimento e só agora começam a ser dados em Portugal os primeiros passos para a valorizaçao dessa identidade.

Eduarda defende até a comemoração de um dia dedicado àqueles que não se consideram do sexo masculino ou feminino, mas pertencem sim a um terceiro sexo, razão pela qual "são discriminados", considera a dirigente, em alusão à morte de Gisberta, que, aliás, a motivou para o activismo.

Um olhar para o passado
Fundadora do primeiro grupo de pessoas transexuais em Portugal, Luísa tem 30 anos. Desde os anos 70 que, a nível mundial, o dia 8 de Março representa uma homenagem ao mundo feminino, evidentemente discriminado na altura. Hoje em dia, situações semelhantes continuam a acontecer em países como a Arábia Saudita, onde as mulheres são livres para comprar maquilhagem Chanel ou roupas Ralph Lauren, mas não têm direito de voto, nem podem mostrar o rosto em público.

"É muito importante que exista um dia para nos relembrar que a elas não foi concedida a igualdade plena e que ainda temos de reflectir e trabalhar muito para que no futuro deixe de ser necessário assinalarmos o Dia da Mulher."

Também Luísa Reis não acredita que o significado esteja ultrapassado. Se existe, "significa que as mulheres ainda não alcançaram socialmente a igualdade plena com os homens" e que "continuam a estar subrepresentadas a nível do poder político e no tecido empresarial".

E qual é a importância e o significado do Dia da Mulher? "É uma ajuda para consciencializar as mulheres para a discriminação que sofrem diariamente com tradições que as mantêm debaixo do jugo dos homens", diz Eduarda. Luísa concorda: "Significa que continuam a ser discriminadas no local de trabalho: não recebem o mesmo por trabalho igual, são preteridas nas promoções, vêem-lhes negadas certos lugares e profissões."

Statement: International Women's Day

The European Parliament's Intergroup on LGBT Rights

Today is the 100th anniversary of a global day to recall women’s struggle to secure fundamental rights in all areas of life; to celebrate the many achievements of women activists; and to point to today’s many remaining shortcomings.

On this occasion, the European Parliament's Intergroup on LGBT Rights recalls that women who are lesbian, bisexual and/or transgender often face heightened prejudice, discrimination, and social exclusion—both on account of being women and of belonging to a minority.

Ulrike Lunacek, Green MEP from Austria and Co-President of the LGBT Intergroup, declared: “Today the Green Group in the European Parliament presented briefing papers on the situation of women in various countries around the world. It will support the work of Parliament’s delegations in these countries, informing them of the situation of women—including the rights of lesbian, bisexual and transgender women. We must keep up our efforts in full solidarity with our sisters across the world, and against those who wish we remained invisible and in the closet.”

Sophie in't Veld, Liberal MEP from the Netherlands and Vice-President of the LGBT Intergroup, continued: “Unfortunately, in the second decade of the 21st century we are still far from achieving genuine gender equality. Religion is used too often as a pretext for curtailing women’s rights, in particular sexual and reproductive health rights. Throughout the world, women have no autonomy over their own lives and bodies; that is an anomaly. The choice of a partner, sexuality and family planning must be the personal, individual and free decision of each woman and man around the world.”

Sirpa Pietikäinen, MEP from the European People's Party in Finland and Vice‑President of the LGBT Intergroup, concluded: “The role of women in public life, including in politics, has increased steadily these past 100 years. But inequalities remain: whilst women make up 62% of Finnish Members of the European Parliament, precisely 0% of Maltese MEPs are female. Equality across the EU for women in politics? Not yet!”


[Brasil]
Roberta Close e Ariadna trocam farpas
Parece que o trono de rainha transexual do Brasil só tem lugar para uma. Nos últimos dias, Roberta Close e Ariadna trocaram farpas. Uma falou da “deselegância” da outra, a outra chochou a idade da “concorrente”… Confusão!

[UK]
Padded bras for sex-change inmates
Jails have been told that sex-change inmates must be allowed access to padded bras and make-up to cover stubble growth.
Padded Bras For Sex-Change Inmates
Sex-Swap Inmates Allowed Bra, Make-Up
Sex-swap lags to get padded bras
Mail order lingerie for sex-change prisoners
Sex-swap Prisoners To Get Bras And Make-up
Lags In Drag
[Commentary] Women to be treated like women in prison (Apparently, this is shocking)
New guidelines state rights for transgender prisoners


[Kuwait]
Kuwaiti court rejects girl’s plea to become man
A girl in Kuwait is seeking court permission to undergo an operation to transform her to a man, saying a medical error caused the loss of her manhood when she was a child. But the court rejected the plea.

[India]
Pondy transgender first to get unique identity
K Sheethal, the transgender from Puducherry who became the first person to be enrolled as a member of the third gender under the Unique Identification Number project, is elated that a government agency has finally recognised the community's gender status.

[Filipinas]
Una estudiante Transexual desafía el Fundamentalismo Religioso en Universidad de Filipinas
Hender Gercio, una estudiante transexual de la Universidad de Filipinas (UP) en Diliman, ha presentado una queja pública en contra de una profesora acusándola de actuar con prejuicios religiosos en contra de la identidad de la alumna.

[USA]
How High School Proms Became Battlground for Gender Identity Rights
LGBT teens are like all other teenagers trying to make their way through that rite of passage known as the American high school. They want to be accepted and they want to be able to participate equally at school ceremonies such as homecoming and the prom.

[OR, USA]
Transgender patient alleges discrimination at Oregon State Hospital
The odyssey of Oregon State Hospital patient Rebekah Brewis has taken extreme twists and turns.
From abused runaway as a child to legal activist now.
From suicidal prisoner to recovering mental patient.
From male to female.
From despair to hope. (Photo)

[USA] [Commentary]
Interview Of A Trans-identified Young Man
The life of one who is transgender poses a complexity of risks including the loss of family, loved ones and friends. A young St Louis man interviewed last month by Andrew Baumgartner of The Vital Voice provides the backdrop of such bias and discrimination of being Trans and the need for personal confidentiality. We invite you to watch this interview of this trans-identified young man at this link:

[Venezuela]
El cuerpo de un travesti fue encontrado ayer
El cuerpo sin vida de un travesti fue encontrado la mañana de ayer en la carretera Charallave-Ocumare, entre la urbanización Valle Alto I y Residencias Santa Rosa, municipio Tomás Lander.
El cuerpo de un travesti fue encontrado en la carretera Charallave-Ocumare