Tornou-se perfeitamente claro para mim o que se passou com a API no minuto em que vi o comunicado de imprensa que foi enviado aos media e quem o subscreveu.
Subscritores que até tiveram direito a um espaço que os separava dos restantes subscritores: Dr. João Décio Ferreira, Dr. Pedro Freitas, Prof. Dr. Daniel Sampaio e Drª Íris Monteiro. Os restantes subscritores foram Opus Gay, AMPLOS, Caleidoscópio lgbt, GRIT ILGA e rede ex aequo.
Acredito que no segundo grupo de subscritores tenha havido subscrições enganadas, tal como o foram as associações e grupos que se deram ao trabalho de aparecer na Quinta feira e Domingo para uma posição comum.
Júlia Pereira mais uns quantos já tinham tudo planeado.
Como Júlia representa ao mesmo tempo o GRIT ILGA e a API, são logo dois coelhos numa só cajadada. Devido ao bom relacionamento existente entre Júlia e o João da rea (não quero acreditar que a rea sancione atitudes destas, embora ainda não tenha havido nenhuma condenação pública) já foi meio caminho andado.
Mas o que se passou afinal?
Eis o argumento de um filme que bem podia ter o título de “A golpada”.
Tudo começou numa Quarta feira. Sem consultar ninguém, Júlia Pereira decidiu apostar numa reunião com o Dr Décio e o Dr. Pedro Freitas, junto com mais um ou dois capangas para delinearem uma estratégia que agora se torna claro que se destinava, não a uma estratégia para a manutenção da qualidade das cirurgias de redesignação de sexo, mas sim um conluio para ser o Dr. Décio a continuar com estas cirurgias.
Conscientemente ou não, Júlia e os outros deram a sensação que se deixaram manipular pelos Drs., talvez deslumbrados pelos seus títulos, sacrificando assim uma luta pelos direitos das pessoas transexuais podendo beneficiar a situação do Dr. Décio, em benefício de uma luta pelo Dr. Décio podendo beneficiar a situação das pessoas transexuais. Parece o mesmo mas não é.
Assim se explica a ausência de consultas com as restantes pessoas transexuais que têm lutado pela formação e implementação da API como associação independente e a ocultação da reunião. De mim, que já sabia que seria contra esta instrumentação de uma luta que se queria idónea e independente, e, possivelmente, de outras pessoas.
Com já tudo delineado, as reuniões de Quinta e Domingo nada mais foram que uma fachada, um faz de conta urdido para enganar os incautos ou uma tentativa de enganar as associações que compareceram, não mencionando a falta de respeito pelos seus representantes que dispuseram do seu tempo pessoal para bem da comunidade transexual. A carta enviada à Ministra já tinha sido feita pelos Drs. na reunião fechada de Quarta feira e não havia a mínima intenção de um compromisso em relação a ela.
Não mencionando o facto de terem usado abusivamente do meu nome como activista e pertencente á API para obterem uma aceitação mais alargada de associações nas reuniões, ocultando-me factos, escondendo-me reuniões, para no fim parecerem ter legitimidade.
O meu nome foi construído pouco a pouco. polémica como poucos mas sempre verdadeira, nunca alinhando em manobras de bastidores, sempre clara, frontal e firme nas minhas batalhas. E não foi este abusivo uso que manchará a minha reputação e dignidade. nem é o facto de pertencer á API que me impedirá de criticar com dureza atitudes indignas de pessoas, sejam transexuais ou não.
Cada um terá a sua posição em relação a estes factos. O que é inadmissível e que deve ser reprovado por todos é o assumir de uma posição em nome de uma associação, sem qualquer espécie de consulta aos seus componentes, ocultando mesmo factos, por uma pessoa que se deve achar a dona da associação.
Associações desse tipo, em que os seus elementos se encontram impedidos de darem o seu contributo ou a sua opinião já existem e existiram que chegue. Já existe um grupo assim, em que só entra quem é das simpatias da “dona” (e que até mesmo a Júlia conhece bem pois foi expulsa do mesmo assim que discordou) e as restantes pessoas só têm acesso à mailing list com a mensagem que a aderência a essa mailing list não constitui de forma alguma ao grupo/associação.
Uma associação não deve ser nem funcionar como um partido político, onde só as cúpulas decidem o que fazer e as bases não têm voto na matéria. Para isso já existem precisamente os partidos políticos. Não. As pessoas integrantes devem poder dar a sua opinião, o seu contributo. De tiranias já estamos fartos.
Então quando certas decisões comprometem a independência de uma associação, deixando-a como um mero instrumento, neste caso da classe médica, muito mais grave se torna.
A decisão até podia levar ao mesmo fim, um comprometimento da independência, mas teria sido uma decisão associativa dos seus integrantes, não uma decisão ditatorial de algumas pessoas.
Convenhamos, ainda não houve eleições, portanto a API é dos seus integrantes. Sem eleições não há direcção, e como ainda nem muitos integrantes tem (8 membros até ao momento), nem se pode alegar a existência de confusão ou de demora de consulta.
O resultado destas atitudes é um afastamento dos apoiantes, como se prova pelo fraquíssimo apoio dado a esta iniciativa, quando a minha intenção ao propôr uma tentativa de união entre associações seria precisamente para obter o efeito oposto, uma união
Em vez disso temos um documento feito por psiquiatras e cirurgiões que autorizaram a API a usar o documento para ocultar a verdadeira intenção, não a qualidade das cirurgias, mas o pagamento ao dr. Décio.
Os mesmos psiquiatras que se armam em juízes das pessoas transexuais, os mesmos que ainda há poucos anos diziam que uma pessoa transexual tinha de ser hetero (trans feminina tinha de gostar de homens), que dizem que uma pessoa transexual tem de desejar a CRS, que dizem que seguem os standards of care da wpath (quando basta uma olhada nos ditos pela net para se ver que só seguem o que muito bem lhes apetece), os mesmos que nos consideram doentes mentais (recusando que seja o corpo o que está errado), e que agora não contentes com isto usam e abusam das pessoas transexuais para os seus intentos económicos.
E com a lata de afirmarem que é para bem das pessoas transexuais.
Subscritores que até tiveram direito a um espaço que os separava dos restantes subscritores: Dr. João Décio Ferreira, Dr. Pedro Freitas, Prof. Dr. Daniel Sampaio e Drª Íris Monteiro. Os restantes subscritores foram Opus Gay, AMPLOS, Caleidoscópio lgbt, GRIT ILGA e rede ex aequo.
Acredito que no segundo grupo de subscritores tenha havido subscrições enganadas, tal como o foram as associações e grupos que se deram ao trabalho de aparecer na Quinta feira e Domingo para uma posição comum.
Júlia Pereira mais uns quantos já tinham tudo planeado.
Como Júlia representa ao mesmo tempo o GRIT ILGA e a API, são logo dois coelhos numa só cajadada. Devido ao bom relacionamento existente entre Júlia e o João da rea (não quero acreditar que a rea sancione atitudes destas, embora ainda não tenha havido nenhuma condenação pública) já foi meio caminho andado.
Mas o que se passou afinal?
Eis o argumento de um filme que bem podia ter o título de “A golpada”.
Tudo começou numa Quarta feira. Sem consultar ninguém, Júlia Pereira decidiu apostar numa reunião com o Dr Décio e o Dr. Pedro Freitas, junto com mais um ou dois capangas para delinearem uma estratégia que agora se torna claro que se destinava, não a uma estratégia para a manutenção da qualidade das cirurgias de redesignação de sexo, mas sim um conluio para ser o Dr. Décio a continuar com estas cirurgias.
Conscientemente ou não, Júlia e os outros deram a sensação que se deixaram manipular pelos Drs., talvez deslumbrados pelos seus títulos, sacrificando assim uma luta pelos direitos das pessoas transexuais podendo beneficiar a situação do Dr. Décio, em benefício de uma luta pelo Dr. Décio podendo beneficiar a situação das pessoas transexuais. Parece o mesmo mas não é.
Assim se explica a ausência de consultas com as restantes pessoas transexuais que têm lutado pela formação e implementação da API como associação independente e a ocultação da reunião. De mim, que já sabia que seria contra esta instrumentação de uma luta que se queria idónea e independente, e, possivelmente, de outras pessoas.
Com já tudo delineado, as reuniões de Quinta e Domingo nada mais foram que uma fachada, um faz de conta urdido para enganar os incautos ou uma tentativa de enganar as associações que compareceram, não mencionando a falta de respeito pelos seus representantes que dispuseram do seu tempo pessoal para bem da comunidade transexual. A carta enviada à Ministra já tinha sido feita pelos Drs. na reunião fechada de Quarta feira e não havia a mínima intenção de um compromisso em relação a ela.
Não mencionando o facto de terem usado abusivamente do meu nome como activista e pertencente á API para obterem uma aceitação mais alargada de associações nas reuniões, ocultando-me factos, escondendo-me reuniões, para no fim parecerem ter legitimidade.
O meu nome foi construído pouco a pouco. polémica como poucos mas sempre verdadeira, nunca alinhando em manobras de bastidores, sempre clara, frontal e firme nas minhas batalhas. E não foi este abusivo uso que manchará a minha reputação e dignidade. nem é o facto de pertencer á API que me impedirá de criticar com dureza atitudes indignas de pessoas, sejam transexuais ou não.
Cada um terá a sua posição em relação a estes factos. O que é inadmissível e que deve ser reprovado por todos é o assumir de uma posição em nome de uma associação, sem qualquer espécie de consulta aos seus componentes, ocultando mesmo factos, por uma pessoa que se deve achar a dona da associação.
Associações desse tipo, em que os seus elementos se encontram impedidos de darem o seu contributo ou a sua opinião já existem e existiram que chegue. Já existe um grupo assim, em que só entra quem é das simpatias da “dona” (e que até mesmo a Júlia conhece bem pois foi expulsa do mesmo assim que discordou) e as restantes pessoas só têm acesso à mailing list com a mensagem que a aderência a essa mailing list não constitui de forma alguma ao grupo/associação.
Uma associação não deve ser nem funcionar como um partido político, onde só as cúpulas decidem o que fazer e as bases não têm voto na matéria. Para isso já existem precisamente os partidos políticos. Não. As pessoas integrantes devem poder dar a sua opinião, o seu contributo. De tiranias já estamos fartos.
Então quando certas decisões comprometem a independência de uma associação, deixando-a como um mero instrumento, neste caso da classe médica, muito mais grave se torna.
A decisão até podia levar ao mesmo fim, um comprometimento da independência, mas teria sido uma decisão associativa dos seus integrantes, não uma decisão ditatorial de algumas pessoas.
Convenhamos, ainda não houve eleições, portanto a API é dos seus integrantes. Sem eleições não há direcção, e como ainda nem muitos integrantes tem (8 membros até ao momento), nem se pode alegar a existência de confusão ou de demora de consulta.
O resultado destas atitudes é um afastamento dos apoiantes, como se prova pelo fraquíssimo apoio dado a esta iniciativa, quando a minha intenção ao propôr uma tentativa de união entre associações seria precisamente para obter o efeito oposto, uma união
Em vez disso temos um documento feito por psiquiatras e cirurgiões que autorizaram a API a usar o documento para ocultar a verdadeira intenção, não a qualidade das cirurgias, mas o pagamento ao dr. Décio.
Os mesmos psiquiatras que se armam em juízes das pessoas transexuais, os mesmos que ainda há poucos anos diziam que uma pessoa transexual tinha de ser hetero (trans feminina tinha de gostar de homens), que dizem que uma pessoa transexual tem de desejar a CRS, que dizem que seguem os standards of care da wpath (quando basta uma olhada nos ditos pela net para se ver que só seguem o que muito bem lhes apetece), os mesmos que nos consideram doentes mentais (recusando que seja o corpo o que está errado), e que agora não contentes com isto usam e abusam das pessoas transexuais para os seus intentos económicos.
E com a lata de afirmarem que é para bem das pessoas transexuais.
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