VIGÍLIA POR GISBERTA
Frente ao Patriarcado de Lisboa
Campo de Santa Clara
5ª feira, 9 de Março, às 19h
Torturada ao longo de dias, vítima de sevícias sexuais, assassinada com extrema brutalidade. GISBERTA tinha uma vida que os meios de comunicação social têm distorcido e um rosto que têm omitido. Um rosto, e um crime, que não permitimos que seja esquecido ou caia no esquecimento sem consequência , como se de um facto banal se tratasse.
Sem-abrigo, transexual, imigrante, seropositiva, utilizadora de drogas, trabalhadora do sexo, assassinada por crianças e jovens de uma "instituição de menores". Das fragilidades de Gisberta ao inferno e discriminação social que representa o sistema de (des)protecção de menores em Portugal, uma acumulação de exclusões e, infelizmente, motivos de discriminação permanente na sociedade portuguesa.
Situar a resposta ao crime no baixar da idade para a responsabilização criminal é lavar as mãos do Estado. Este que assuma as responsabilidades que nunca assumiu sobre as crianças em risco, ao invés de os abandonar em instituições da Igreja e à educação parcial que nelas se pratica. A Justiça que assuma a responsabilidade criminal de quem já tem idade para isso. Mas que não se menorize o crime em si com o argumento da idade dos agressores.
VIGÍLIA POR GISBERTA
Frente ao Patriarcado de Lisboa, Campo de Santa Clara
5ª feira, 9 de Março, às 19h
* PARA DIGNIFICAR A MEMÓRIA DAVÍTIMA
* PARA EXIGIR A PROFUNDA REFORMA DO SISTEMA DE PROTECÇÃO E ACOLHIMENTO DE MENORES EM RISCO
* PARA EXIGIR LESGISLAÇÃO ABRANGENTE CONTRA OS CRIMES MOTIVADOS PELO ÓDIO E PELO CONJUNTO DOS PRECONCEITOS ASSOCIADOS A ESTE CRIME
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