Desta vez, antes de me referir à Marcha de dia 23, vou passear um bocadinho por algumas coisas que já devia ter mencionado anteriormente, mas que por uma ou outra razão, fui adiando.
Começo por mencionar a lastimável posição em que a Opus Gay se auto-colocou, com um manifesto que, para dizer o mínimo, contém uma não verdade (sempre fica melhor que dizer mentira) que não se pode deixar passar em claro. Quando, no MANIFESTO DA OPUS GAY PARA O DIA DO ORGULHO GAY EM PORTUGAL, a dita associação afirma que, e cito “a Opus Gay vem saudar a Marcha do Orgulho Gay, para a qual não foi convidada, “, está a mentir descaradamente. Foi convidada sim senhor, e eu sei-o. Preferiu não alinhar. Tudo bem, tem esse direito. Mas NÃO TEM O DIREITO de lançar desta maneira falsos testemunhos. Só lhe retira a já pouca credibilidade que tem e que, segundo parece, só lhe é granjeada pelos media.
Faria muito melhor em ter aceite a minha colaboração para emendar a página sobre Transgender, que sinceramente estava um completo desastre (e ainda bem que já não está online) num email em que eu também criticava uma tomada de atitude similar da Opus Gay, tanto pela atitude como pela oportunidade. Agora lê-se na página o seguinte:
“Após um exaustivo estudo ao longo de meses de todas as European Identity Laws, Eva Russo transgénero, Activista Nacional e representante do Núcleo tr@ns da Associação Opus Gay, elaborou um documento baseando-se em modelos Europeus, adaptando-a á Constituição e Sociedade Portuguesa.
O Documento conta com 40 artigos numa unica Lei.
Foi entregue oficialmente em Maio de 2007 às Autoridades Nacionais para análise.
O documento conta com o apoio consensual da maioria dos médicos que em Portugal tratam as pessoas transsexuais.
O documento está em fase de anális/transcrição juridica e certificação médica.
Após a conclusão de mesmo será tornado publico neste site
Eva Russo - Núcleo Tr@ns da Opus Gay ”
Depois de ouvir o programa de rádio que o ex-presidente da Opus, António Serzedelo, fez numa entrevista com o Cirurgião Décio Ferreira sobre Transexualidade, em que provou que não percebe nada de nada do assunto e que mais valia ter estado quieto e sossegado nos assuntos que conhece bem, já não sei que esperar mais vindo daqueles lados. Só faço votos que não tenha sido a Eva Russo a escrever a página a que me referi, porque se foi,então imagino o que deve ter feito com o Documento. Também acho muito conveniente que, num assunto em que TODAS AS ASSOCIAÇÕES SE DEVEM UNIR (leia-se Transexualidade), haja esta tentativa de utilizar as pessoas Transexuais. NENHUMA PESSOA TRANSEXUAL se pode unir debaixo de uma proposta que NÃO FOI DISCUTIDA PELAS PESSOAS A QUEM SE DIRIGE, ou seja, a população Transexual, ou pelo menos a que quiser aparecer. NUNCA, NUNCA fazer-se uma proposta e entregá-la escondida da população a que se dirige. Gostava de saber que “maioria de médicos” são esses que “em Portugal tratam das pessoas transexuais. É que se forem os de Santa Maria, por exemplo, valha-me quem puder...
Toda a gentesabe que é com diversidade que este mundo é feito. E essa diversidade deve existir também no campo das associações. É salutar, é necessário, diria mesmo que é imprescindível. E a Opus Gay tem o seu papel (ou teve, pelo menos). Mas não é com este tipo de atitudes que se chega a algum lado.
E por falar nisso, no último debate sobre Transexualidade no “Centro dito Comunitário LGBT de Lisboa”, segundo a expressão da Opus Gay, lembro-me de ter visto a dita Eva Russo presente e até a participar (inclusivé, se não me falha a memória, foi uma das pessoas que ressaltou a necessidade de haver um debate entre todas as associações, e agora dá o dito por não dito e faz um Documento sobre legislação sobre transexualidade À REVELIA DAS OUTRAS PESSOAS TRANSEXUAIS E ASSOCIAÇÔES). Não me parece que a tenham impedido de lá entrar. Aliás, toda a gente sabe que sou das vozes que mais tem criticado as associações, nomeadamente a ILGA, e NUNCA fui impedida de frequentar o dito centro, de todas as vezes que lá fui. Sinceramente, não sei se algum associado da Opus Gay alguma vez foi impedido de lá entrar. O que sei é que eu, apesar das bastantes críticas que tenho feito, nunca o fui, e sinceramente duvido que o tenham feito. A lógica é simples, o facto de nunca ter sido impedida e o facto da Opus Gay mentir descaradamente, ao dizerem que não foram convidados para participarem na Marcha, quem me diz que também não falseiam os factos nesta questão dos impedimentos?
Bem, já basta destas tristezas, falemos da Marcha um bocadinho. Antes da Marcha e de ter ido ler a parte das Panteras Rosa do manifesto, entregaram-me um papelinho com as palavras de ordem que seriam lidas/gritadas, e NEM UMA se referia a qualquer coisa como a Identidade de Género. Fiquei logo com uma péssima impressão. Apesar de no manifesto deste ano encontrar-se uma boa parte sobre a necessidade de uma lei, nas palavras de ordem nada. Ou eram em tom generalista (Mais simplex não há, igualdade já), ou dedicadas ao casamento (Mais simplex não há, casamento já), ou mesmo uma Marcha Nupcial do Orgulho, que e apesar da lei de Identidade de Género espanhola ser mencionada em todo o lado, o que retiraram de Espanha foi a lei do casamento civil, e um(a) outro/a poema/música “Homofobia não!”. Estranhamente, nem uma menção à transfobia. Como podem imaginar, fiquei logo com uma vontade louca de ir à Marcha.
Li o que tinha a ler, não faço ideia se bem ou mal, mas como era a primeira vez, penso não me ter saído muito mal, e lá se arrancou para a Marcha.
O importante foi que, durante os preparativos, fui informada de certos factos preocupantes sobre as consultas de Transexualidade. Nomeadamente que no Hospital Júlio de Matos não estão a aceitar novos casos, que se está a preparar tudo de maneira que as consultas passem para ambulatório (específicas como são, deve ser bonito), e mais umas coisitas que ficam guardadas até serem necessárias. O importante a reter é isto: O Hospital Júlio de Matos, dos dois da capital, é o que maior número de Transexuais tem, devido a ser o que melhor condições oferece, tanto materiais como a nível médico. Qual a lógica de se acabar com o melhor? Porque não acabar-se com estas consultas em Santa Maria, que toda a gente sabe como funciona? A quem interessa este estado das coisas? Quem ganha com isto? (Sendo certo que a população transexual fica a perder) A quem interessa que continue a funcionar uma equipa em detrimento de outra com mais experiência, mais actualizada nos métodos e na maneira de lidar com @s pacientes? Não posso deixar de me interrogar se a oposição de algumas pessoas à necessidade, por exemplo, da autorização da Ordem dos Médicos não terá qualquer coisa a ver com o que se está a passar?
E finalmente interrogo-me se, no meio de tantos jornalistas, porque não aparece um único que faça uma pesquisa (têm mais meios que eu ou que qualquer outra pessoa Transexual) e deslindam alguns destes factos escandalosos que se estão a passar, perante a plácida passividade da esmagadora maioria d@s utentes?
No Sábado já estava com uma farfalheira na garganta e não me sentia nada bem. Hoje estou cheia de tosse, nariz entupido, febre, enfim, graças a um Verão bem distante dos habituais, estou com uma constipação ou gripe. No entanto estive lá para ler o manifesto. E hoje estou aqui. E agora vou-me deitar...
Ah, e antes que me esqueça, chegou aos meus ouvidos que, enquanto estava a apresentar o Manifesto, disseram que @s trans de Lisboa ainda não tinham dito que iam à Marcha no Porto. Pois bem, @s Trans de Lisboa não o disseram (e a partir deste momento, falo por mim) porque não têm trabalho, logo não têm posses para se deslocarem. È que existem pessoas que não nasceram com o cú virado para a Lua, que não têm meios de sustento (e que apesar disso se recusam a recorrer à prostituição), que nem sequer têm dinheiro para tratamentos laser à face, nem para educar a voz. Nem aceitam de bom grado que cada vez que é necessário a presença de representantes da comunidade Trans, andarem a viajar, a comer e a dormir a expensas de associações e grupos que de certeza não têm assim uma disponibilidade financeira tão desafogada que lhes permita estes procedimentos. No entanto a presença dessas pessoas Trans não deverá ser necessária no Porto, pois existem por lá bastantes trans, e algumas até bastante mobilizadas a nível de activismo LGBT. Penso que será uma boa altura, dada esta impossibilidade, de aparecerem e de demonstrarem que o movimento Transexual não se resume sempre às mesmas pessoas, que existem muitas mais que também querem defender o que acham justo.
Começo por mencionar a lastimável posição em que a Opus Gay se auto-colocou, com um manifesto que, para dizer o mínimo, contém uma não verdade (sempre fica melhor que dizer mentira) que não se pode deixar passar em claro. Quando, no MANIFESTO DA OPUS GAY PARA O DIA DO ORGULHO GAY EM PORTUGAL, a dita associação afirma que, e cito “a Opus Gay vem saudar a Marcha do Orgulho Gay, para a qual não foi convidada, “, está a mentir descaradamente. Foi convidada sim senhor, e eu sei-o. Preferiu não alinhar. Tudo bem, tem esse direito. Mas NÃO TEM O DIREITO de lançar desta maneira falsos testemunhos. Só lhe retira a já pouca credibilidade que tem e que, segundo parece, só lhe é granjeada pelos media.
Faria muito melhor em ter aceite a minha colaboração para emendar a página sobre Transgender, que sinceramente estava um completo desastre (e ainda bem que já não está online) num email em que eu também criticava uma tomada de atitude similar da Opus Gay, tanto pela atitude como pela oportunidade. Agora lê-se na página o seguinte:
“Após um exaustivo estudo ao longo de meses de todas as European Identity Laws, Eva Russo transgénero, Activista Nacional e representante do Núcleo tr@ns da Associação Opus Gay, elaborou um documento baseando-se em modelos Europeus, adaptando-a á Constituição e Sociedade Portuguesa.
O Documento conta com 40 artigos numa unica Lei.
Foi entregue oficialmente em Maio de 2007 às Autoridades Nacionais para análise.
O documento conta com o apoio consensual da maioria dos médicos que em Portugal tratam as pessoas transsexuais.
O documento está em fase de anális/transcrição juridica e certificação médica.
Após a conclusão de mesmo será tornado publico neste site
Eva Russo - Núcleo Tr@ns da Opus Gay ”
Depois de ouvir o programa de rádio que o ex-presidente da Opus, António Serzedelo, fez numa entrevista com o Cirurgião Décio Ferreira sobre Transexualidade, em que provou que não percebe nada de nada do assunto e que mais valia ter estado quieto e sossegado nos assuntos que conhece bem, já não sei que esperar mais vindo daqueles lados. Só faço votos que não tenha sido a Eva Russo a escrever a página a que me referi, porque se foi,então imagino o que deve ter feito com o Documento. Também acho muito conveniente que, num assunto em que TODAS AS ASSOCIAÇÕES SE DEVEM UNIR (leia-se Transexualidade), haja esta tentativa de utilizar as pessoas Transexuais. NENHUMA PESSOA TRANSEXUAL se pode unir debaixo de uma proposta que NÃO FOI DISCUTIDA PELAS PESSOAS A QUEM SE DIRIGE, ou seja, a população Transexual, ou pelo menos a que quiser aparecer. NUNCA, NUNCA fazer-se uma proposta e entregá-la escondida da população a que se dirige. Gostava de saber que “maioria de médicos” são esses que “em Portugal tratam das pessoas transexuais. É que se forem os de Santa Maria, por exemplo, valha-me quem puder...
Toda a gentesabe que é com diversidade que este mundo é feito. E essa diversidade deve existir também no campo das associações. É salutar, é necessário, diria mesmo que é imprescindível. E a Opus Gay tem o seu papel (ou teve, pelo menos). Mas não é com este tipo de atitudes que se chega a algum lado.
E por falar nisso, no último debate sobre Transexualidade no “Centro dito Comunitário LGBT de Lisboa”, segundo a expressão da Opus Gay, lembro-me de ter visto a dita Eva Russo presente e até a participar (inclusivé, se não me falha a memória, foi uma das pessoas que ressaltou a necessidade de haver um debate entre todas as associações, e agora dá o dito por não dito e faz um Documento sobre legislação sobre transexualidade À REVELIA DAS OUTRAS PESSOAS TRANSEXUAIS E ASSOCIAÇÔES). Não me parece que a tenham impedido de lá entrar. Aliás, toda a gente sabe que sou das vozes que mais tem criticado as associações, nomeadamente a ILGA, e NUNCA fui impedida de frequentar o dito centro, de todas as vezes que lá fui. Sinceramente, não sei se algum associado da Opus Gay alguma vez foi impedido de lá entrar. O que sei é que eu, apesar das bastantes críticas que tenho feito, nunca o fui, e sinceramente duvido que o tenham feito. A lógica é simples, o facto de nunca ter sido impedida e o facto da Opus Gay mentir descaradamente, ao dizerem que não foram convidados para participarem na Marcha, quem me diz que também não falseiam os factos nesta questão dos impedimentos?
Bem, já basta destas tristezas, falemos da Marcha um bocadinho. Antes da Marcha e de ter ido ler a parte das Panteras Rosa do manifesto, entregaram-me um papelinho com as palavras de ordem que seriam lidas/gritadas, e NEM UMA se referia a qualquer coisa como a Identidade de Género. Fiquei logo com uma péssima impressão. Apesar de no manifesto deste ano encontrar-se uma boa parte sobre a necessidade de uma lei, nas palavras de ordem nada. Ou eram em tom generalista (Mais simplex não há, igualdade já), ou dedicadas ao casamento (Mais simplex não há, casamento já), ou mesmo uma Marcha Nupcial do Orgulho, que e apesar da lei de Identidade de Género espanhola ser mencionada em todo o lado, o que retiraram de Espanha foi a lei do casamento civil, e um(a) outro/a poema/música “Homofobia não!”. Estranhamente, nem uma menção à transfobia. Como podem imaginar, fiquei logo com uma vontade louca de ir à Marcha.
Li o que tinha a ler, não faço ideia se bem ou mal, mas como era a primeira vez, penso não me ter saído muito mal, e lá se arrancou para a Marcha.
O importante foi que, durante os preparativos, fui informada de certos factos preocupantes sobre as consultas de Transexualidade. Nomeadamente que no Hospital Júlio de Matos não estão a aceitar novos casos, que se está a preparar tudo de maneira que as consultas passem para ambulatório (específicas como são, deve ser bonito), e mais umas coisitas que ficam guardadas até serem necessárias. O importante a reter é isto: O Hospital Júlio de Matos, dos dois da capital, é o que maior número de Transexuais tem, devido a ser o que melhor condições oferece, tanto materiais como a nível médico. Qual a lógica de se acabar com o melhor? Porque não acabar-se com estas consultas em Santa Maria, que toda a gente sabe como funciona? A quem interessa este estado das coisas? Quem ganha com isto? (Sendo certo que a população transexual fica a perder) A quem interessa que continue a funcionar uma equipa em detrimento de outra com mais experiência, mais actualizada nos métodos e na maneira de lidar com @s pacientes? Não posso deixar de me interrogar se a oposição de algumas pessoas à necessidade, por exemplo, da autorização da Ordem dos Médicos não terá qualquer coisa a ver com o que se está a passar?
E finalmente interrogo-me se, no meio de tantos jornalistas, porque não aparece um único que faça uma pesquisa (têm mais meios que eu ou que qualquer outra pessoa Transexual) e deslindam alguns destes factos escandalosos que se estão a passar, perante a plácida passividade da esmagadora maioria d@s utentes?
No Sábado já estava com uma farfalheira na garganta e não me sentia nada bem. Hoje estou cheia de tosse, nariz entupido, febre, enfim, graças a um Verão bem distante dos habituais, estou com uma constipação ou gripe. No entanto estive lá para ler o manifesto. E hoje estou aqui. E agora vou-me deitar...
Ah, e antes que me esqueça, chegou aos meus ouvidos que, enquanto estava a apresentar o Manifesto, disseram que @s trans de Lisboa ainda não tinham dito que iam à Marcha no Porto. Pois bem, @s Trans de Lisboa não o disseram (e a partir deste momento, falo por mim) porque não têm trabalho, logo não têm posses para se deslocarem. È que existem pessoas que não nasceram com o cú virado para a Lua, que não têm meios de sustento (e que apesar disso se recusam a recorrer à prostituição), que nem sequer têm dinheiro para tratamentos laser à face, nem para educar a voz. Nem aceitam de bom grado que cada vez que é necessário a presença de representantes da comunidade Trans, andarem a viajar, a comer e a dormir a expensas de associações e grupos que de certeza não têm assim uma disponibilidade financeira tão desafogada que lhes permita estes procedimentos. No entanto a presença dessas pessoas Trans não deverá ser necessária no Porto, pois existem por lá bastantes trans, e algumas até bastante mobilizadas a nível de activismo LGBT. Penso que será uma boa altura, dada esta impossibilidade, de aparecerem e de demonstrarem que o movimento Transexual não se resume sempre às mesmas pessoas, que existem muitas mais que também querem defender o que acham justo.
ORGULHO LGBT GALEGO 2007
CONSULTA A NOTÍCIA COMPLETA COM INFORMAÇONS DAS BANDAS NO NOSSO BLOGUE!
http://lgbt.agal-gz.org/
ATURUXO, Federaçom Galega de Asociaçons LGBT, convida-vos a compartirdes connosco, no sábado 7 de Julho, a celebraçom do dia do Orgulho LGBT Galego em Santiago de Compostela.
Os actos começarám às 14:00 com o Maripicnic na Carvalheira de Santa Susana (na Alameda), no qual se prevê que haverá um concurso de tortilha e corrida de saltos, ademais de jogos diversos.
As 20:00 sairá a manifestaçom unitária do passeio da Alameda, ao finalizar da mesma procederá-se à leitura do manifesto. Como fim e pondo o ponto festivo a já tradicional festa-concerto na Praça da Quintã de Vivos , que começará às 22:00 e conta este ano com as actuaçons de The Homens+ Projecto Mourente, espectáculo drag e de dança e com um concerto de Nancys Rubias, tudo com Lucía Aldao como apresentadora.
Nom faltedes!
[Nepal]
The Ministry of Local Development has asked Bara District Development Committee Office to give birth certificate to a child of Madan Prasad Kurmi, mentioning "both" in the column related to gender, as the five-month-old child has both male and female genitals.
[USA]
Florida firefighter Jennifer Lasko, who underwent a sex change in 2005, has pulled out of a Barack Obama campaign dinner, fearing her identity will hurt the presidential hopeful's public image, the New York Daily News Web site reports.
[PA, USA]
SEPTA, SEPTA, SEPTA. We know times have been kind of tough lately, but this is no time to start channelling your aggressions out on your riders. Equality Advocates, previously known as the Center for Lesbian and Gay Civil Rights, has filed a complaint against everyone's fav public transportation in the southeast on behalf of a client who has been having problems with SEPTA's (in this case, unfortunately named) TransPass.
[NV,USA]
The chase lasted less than an hour, but it involved police from Metro, Henderson, and also the highway patrol. It started at the Savers store at Mojave and Tropicana. The driver hit another car at Green Valley Parkway and 215, then crashed into a wall at the corner of Valle Verde and Navarre in Henderson.
Photo: Officers thought they were chasing a woman
Photo: Officers thought they were chasing a woman
[MA, USA]
Mass. inmate asks for sex change
Transgender murderer serving life in person wants operation.
[NY,USA]
A March for Transgender Justice
TRANSJUSTICE led a rally for transgender rights Friday.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home