Transfofa em Blog

Um espaço especial e pessoal, para dar relevo a cada momento único - Bem Vind@ ao meu Blog!

quarta-feira, julho 23, 2008

E as coisas vão acontecendo como se esperava. Ou pelo menos como eu previa. Eu e penso que muito mais gente, pois muitas vezes as pessoas só são enganadas porque se deixam ser.

Bem, com a boa declaração de intenções do candidato da JS sobre a identidade de género, fiquei na expectativa, aguardando mais notícias e/ou comentários futuros.

E eles chegaram em força. A JS, agora já com o seu candidato eleito, afirma que quer o casamento gay igual ao casamento hetero. O PS ainda tem medo e fala em “conversas com a população” sobre este assunto, embora eu não entenda, por exemplo, o que teria uma pessoa do Porto ou de Faro ou de Cascalheiras de Cima a ver com quem eu me casasse, se eu fosse gay. Quer dizer, ninguém se mete nos casamentos alheios a não ser que seja convidado. Ou da empresa fornecedora dos costumeiros acepipes comuns nessas ocasiões.

Até se debateu este assunto na Assembleia, com a presença das associações e grupos interessados. Ah, desculpem, parece que afinal só a ILGA Portugal esteve presente. Não sei se por indisponibilidade dos restantes grupos/associações, se os restantes não foram sequer convidados. Neste último caso, acho tal atitude da parte do PS muito estranha e mesmo muito sectarista. TODOS têm o direito a falarem de sua justiça e de serem ouvidos. O PS teria feito muito melhor em ter seguido o exemplo do Bloco de Esquerda, que no debate sobre transexualidade convidou todos os interessados. Fica bem a todos os níveis: não compromete mais do que o necessário, é respeitador do trabalho feito por outras associações/grupos e/ou activistas independentes e é democrático. Foi um mau exemplo de abertura e de democracia.

Claro que sobre a identidade de género, o silêncio foi total. Obviamente. Deixa-me a pensar que o que aconteceu a Gisberta e mais recentemente a Luna se deveu, não tanto ao facto de serem ambas mulheres transexuais, discriminadas por esse facto, impedidas por esse facto de encontrarem um trabalho digno, mas por não terem podido beneficiar da possibilidade de poderem contrair matrimónio com um/a parceiro/a do mesmo sexo.

A realidade é esta: a discriminação, baseada em qualquer argumentação faz mossa, dói e não poucas vezes mata. Mas há discriminações que fornecem mais condicionantes para matar que outras. E neste caso temos que pensar o que será mais importante: dar condições para que mais vidas humanas sejam preservadas, ou dar condições mais justas e melhor qualidade de vida a outras que não corram perigo de morte devido a condicionantes? Cada pessoa que pense por si.

Quero, no entanto, falar aqui de uma outra coisa que é muito importante, não só para os círculos LGBTTI, mas para toda a população em geral. Falo obviamente da construção de centrais nucleares em Portugal.

Muitas vozes ultimamente se têm levantado sobre este assunto, defendendo um debate e um estudo sobre o uso desta energia barata. Num ponto de vista meramente económico, nada a obstar. Mas um país é-o pela sua população. São pessoas que lá vivem, seres humanos, com todos os defeitos e virtudes inerentes a essa condição. Não são meros factores de produção económica, são PESSOAS.

Tenho reparado cada vez mais que as pessoas são vistas como meros elementos de produção económica. Deixam de ser pessoas, deixam de ter valor intrínseco por o serem, passando a ter valor somente na base da sua produção. Isto é um caminho errado, na minha opinião.

Não vale a pena falar aqui dos perigos das centrais nucleares, da energia nuclear. Toda a gente já os sabe. Quem não sabe ainda é porque não se interessa por tal assunto. Existe incontável informação na net sobre isso, basta procurar. Ou basta relembrar três exemplos: Hiroxima, Nagasaki e Chernobyl.

Isto é tão verdade que a comunidade internacional encontra-se em pânico com a possibilidade do Irão ter acesso a matéria prima desta natureza, de maneira a construir mísseis nucleares.

Temos zonas nos oceanos com contentores cheios de resíduos radioactivos, que mais tarde ou mais cedo deteriorar-se-ão e contaminarão os oceanos. E que fazer então com os restos? Ainda não existe uma resposta satisfatória para este problema.

Acidentes em centrais nucleares acontecem com uma frequência nada satisfatória. Aliás, neste assunto, um acidente já é demais.

A URSS era uma potência no seu tempo. De repente, acabou-se com a URSS. Resultado: Chernobyl. Quem sabe como Portugal estará economicamente daqui a dez, vinte anos? E depois quem arca com as despesas de manutenção? Corre-se um risco efectivo de existir uma Chernobyl à portuguesa.

Outra coisa, Portugal tem a sorte de ter um clima propício ao uso e desenvolvimento de energias renováveis, limpas. Temos muito sol, muita água para usar as forças das correntes, temos vento. Não fará mais sentido gastar recursos a desenvolver essas energias limpas, em vez de o fazer para criar energias que, embora baratas, são sujas?



[Bahrain]
Bahraini Lawyer Becomes First Woman To Win Two Sex Change Cases
A Bahraini lawyer has become the first woman in the Gulf to have won two cases of sex change, fighting all the odds in a society which considers it taboo.

[UAE]
Opinion split after transvestite arrests
A police clampdown on transvestites in the UAE has split opinion among Arabian Business readers, our online poll has revealed.

[Chile]
Transexual: Una mujer en cuerpo de hombre
"Es mucho más que llevar un cuerpo de hombre, es llevar una vida distinta a la que me correspondería. Tuve que aprender a actuar desde chico y asumir un papel que no es el mio", Nos confidenció Alfonso.

[El Salvador]
Andróginos, las apariencias engañan
Es hombre o mujer. En más de una ocasión, todos han vivido momentos de duda al conocer a una persona cuyo sexo es confuso, y no precisamente por sus preferencias sexuales. Más bien por su aspecto.
Sea por moda o por caprichos de la naturaleza, hay personas con un físico ambiguo que se prestan a los rumores y a la marginación.

[República Dominicana]
“Mi sueño es llegar al Oscar con la cinta Hermafrodita”
Los proyectos cinematográficos de factura dominicana no parecen detenerse en el tiempo restante de este 2008. Hasta el momento ya se han estrenado seis producciones locales, y en la actualidad se encuentran otras tantas en proceso de realización o de pre y post producción.

[HI,USA]
Makiki Murder Suspect In Court
A Makiki murder suspect made his initial apperance in court this morning. Police say 63 year-old Joel Allen stabbed Jason Namau'u to death Thursday night near Cartwright field. Namau'u was dressed as a woman at the time and witnesses say the two had been arguing in a car.

[MN, USA]
Transgender Candidate For Hastings City Council
A candidate for city council in Hastings is getting a lot of attention, even before the fall election push gets going. Lara Estes is a woman who used to be a man. Now, she's the first transgendered person to run for a city office in Hastings.

[GA, USA]
Trans woman sues Ga. lawmakers for wrongful termination
A transgender woman is suing in federal court the leaders of the Georgia legislature to return to her job in the state General Assembly after she was fired for stating her intention to live as a woman.

[CO, USA] [Blog/Commentary]
Another Trans-person of color has been murdered
Excerpt: On Thursday, July 17, Angie Zapata, an 18-year old Latina transwoman was murdered in her home in Greeley, CO. She suffered two severe fractures in her skull. Her family believes that she was murdered by her boyfriend or members of her boyfriend's gang because of her gender identity.
[Blog/Commentary] Another Transwoman Murdered, Another Media Diss
Umm, this is getting ridiculous on a lot of levels. It's my sad duty to report that another transgender teen has lost her life. This time it happened in Greeley, CO to 18 year old Latina Angie Zapata.
Her family was supportive of her transition, but you wouldn't know it based on once again, a reporter (Mike Peters) not cracking open the AP Stylebook and failing to follow the guidelines in it for reporting on transgender people.

[USA] [Blog/Commentary]
Don’t Ask, Don’t Tell . . . and Don’t be Transgender Either
For years, Don't Ask, Don't Tell has been the official witch-hunt policy that gave the US military open-ended permission to ruin the careers of any person they suspect were "homosexuals." It never had anything to do with whether the person actually acted upon their sexual orientation, or even if the person was really gay or not. It mostly stems from the Department of Defense's archaic and narrow view of what they think should be gender-normative behavior for men and women, including sexual activities. Basically, you don't have to be gay, or act gay, or be sexually active with a same-sex partner, as long as they think you're gay. They hold all the cards.