Transfofa em Blog

Um espaço especial e pessoal, para dar relevo a cada momento único - Bem Vind@ ao meu Blog!

sábado, janeiro 15, 2011

[Portugal]
Veto de Cavaco à lei de identidade de género “é um gesto eleitoral”
Entrevista Balanço do mandato de Miguel Vale de Almeida
O deputado acusa Cavaco de sobrepor a política ao sofrimento dos transexuais e dos trangéneros e diz ter cumprido o seu mandato
São José Almeida

Miguel Vale de Almeida é activista dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros (LGBT) há mais de uma década. Nessa condição foi eleito deputado à Assembleia da República nas listas do PS. Exerceu-o durante um ano e três meses e cumpriu a sua agenda. Isto é, esteve no centro da aprovação da lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e da lei de identidade de género.
Cavaco Silva vetou a lei de identidade de género já depois de ter deixado a Assembleia. Não pensou: saí cedo de mais?
Não. Sem falsas modéstias, mas também sem excessiva vaidade, um dos efeitos de eu ter passado por lá é o efeito típico de quando pertencemos a uma minoria muito invisível, muito silenciada e se, de repente, temos uma pessoa minimamente comunicativa, decente, inteligente que representa essa minoria, os outros são contaminados, no bom sentido, por isso. O que se passa é que eu vi muitas pessoas transformarem-se e aprenderem muito. Neste momento já não há maneira de voltar para trás no reconhecimento do que é a variável LGBT na sociedade e na política. Até mesmo para os partidos de direita.
Concorda com a interpretação de que Cavaco Silva, depois de ter promulgado o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, veta agora apenas para radicalizar politicamente a sua campanha?
Claro. É um gesto eleitoral. E devo mesmo dizer que acho vergonhoso. Porque quanto mais uma pessoa tem uma retórica, aliás completamente demagógica, de que não é político, de que não faz nada de sujo, de que é completamente impoluto, de que cumpre as regras todas, na pré-campanha eleitoral faz um gesto destes, com a história que temos para trás, está claramente a tentar redimir-se perante o seu eleitorado mais conservador daquilo que foram os protestos pela promulgação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que teve aquele momento patético televisivo. Agora tentou emendar a mão. Mas de uma forma que considero não só desastrosa, mas extremamente injusta, porque o fez em relação àquela que é, provavelmente, a minoria social mais estigmatizada da nossa sociedade.
A lei passou quase despercebida. A Igreja e a direita conservadora não se manifestaram. Será por ignorância sobre a lei ou porque vivemos numa sociedade mais tolerante?
Suspeito de que seja uma terceira coisa. A questão da identidade de género, sobretudo o registo do nome e do sexo no registo civil, apela muito aos conceitos de género que as pessoas têm e à ideia de adequação. Ou seja, a ideia de que alguém seja claramente reconhecido como homem ou como uma mulher faz parte do pensamento tradicional.
Com esta lei, eles entram no lugar certo, é isso?
Há essa percepção. Mas essa percepção não deixa de ser errada. Isso é que é importante. Porque é óbvio que estamos a falar de mais do que isso e estamos nomeadamente a falar da possibilidade de as pessoas alterarem o registo sem terem feito as transformações de todo o seu aspecto exterior, concretamente genital. Estão a fazer alteração da representação de si mesmos e é isso que importa. Aí admito que haja alguma ignorância e que as pessoas tenham fi cado mais caladas por pensarem que estávamos a falar
simplesmente dessa adequação a homem-certinho ou a mulhercertinha.
O Eurobarómetro diz que 68 por cento dos portugueses são homofóbicos. Não é um resultado assustador, apesar de todo o caminho percorrido?
É assustador, sem dúvida. Nós sempre falámos que assim que tivermos o casamento e assim que as questões LGBT estiverem integradas na agenda política e mediática e passar a ser normal falar-se do assunto, como já é, a homofobia declarada vai crescer.
Como uma primeira reacção.
Temos em Portugal em relação à homofobia um problema semelhante ao racismo, que vários investigadores, nomeadamente o Jorge Bala, classifi ca como racismo subtil.
É mais um não-dito.
Exacto. Se há uma história de reclamação de poder e o poder passa a ser audível e visível, por parte de um grupo minoritário, neste caso os gays e as lésbicas, os transexuais e transgéneros, aí a subtileza desaparece e começam as reacções. Por isso é natural que nós tenhamos agora um período de reacção em relação à presença pública.
Do tipo: “Eles já se atrevem.”
Exactamente. Isso vai acontecer num período transitório até que depois tenhamos os efeitos da normalização. Ou seja, uma visibilidade maior das pessoas, a sua presença em todas as esferas da vida, mais “saídas do armário” e, sobretudo, as crianças e os jovensa falarem do assunto com mais à-vontade. Já hoje há uma diferença em relação aos jovens. Por isso, o caso deste jovem (que declarou ter assassinado Carlos Castro) é um pouco assustador, é simbólico de como o trabalho ainda está por fazer. Este trabalho é constante. Ser homossexual não é pertencer a um grupo étnico, portanto, não se reproduz, todas as gerações são uma geração que parte do zero, não vai ter pessoas a ensinar-lhe a tolerância, esse ensino da tolerância tem de vir de toda a sociedade.
President vetoes bill simplifying post-op bureaucracy for transsexuals

[UK]
Sex-op traffic warden sues 'bullying' cops
A SEX-SWAP traffic warden is suing the police force she says bullied her out of a job.
Jan Irvine, 57, claims her bosses victimised and harassed her when she started wearing women's clothes and make-up to work. (Photo)

[UK]
Sex change keeps drug dealer out of jail
Ian Morris, 41, who has changed his name to Jean, is due to start hormone treatment next week after being trapped in a ''sexual nightmare'' since childhood.
Transsexual drug dealer spared jail
Transvestite drug dealer let off jail... after judge says it would ruin his chances of having a sex change

[Commentary] Prison Service must jail transgender criminals safely
Drug dealer avoids jail for sex swap op


[Iran] [Film]
Iranian Film Today
Excerpt: Director Bahman Motamedian's Sex My Life explores the lives of seven transsexuals in Iran so thoroughly, it was actually banned in its home country.

[India]
Chennai: Minor rescued; 3 transgenders held
Timely intervention by the Child Welfare Committee, Ministry of Social Defence, and the CB-CID led to the rescue of a minor boy who was allegedly lured by a section of transgenders and readied to undergo sex change operation.
Arrest just tip of iceberg: Police

[Canada]
The Self-Determination We Deserve
“Remember Stonewall?” read a banner dropped by two young people before they were arrested at this year's Trans-* Day of Remembrance in Ottawa. They were asking the community to remember a landmark riot against state repression and police brutality, led by Sylvia Rivera, a trans- woman of colour. The event is commonly known as “the hairpin drop heard around the world,” and remembered as having catalyzed North American trans- organizing.

[USA]
Would ENDA have a shot as a ‘jobs bill?’
LGBT rights supporters see room for passage of the Employment Non-Discrimination Act in the U.S. Senate during the upcoming Congress — even as Republican control of the House makes final passage of the legislation highly unlikely.

[USA] [Film/Television]
SUNDANCE: Oprah's OWN Acquires Docu 'Becoming Chaz' About Ex-Chastity Bono
EXCLUSIVE: Deadline has learned that Oprah Winfrey's upstart cable network OWN has acquired Becoming Chaz, the Fenton Bailey/Randy Barbato-directed feature documentary that will make its premiere at the Sundance Film Festival and follows the gender reassignment journey that transformed Cher's and the late Sonny Bono's daughter Chastity into their son, Chaz Bono.
Chaz Bono documentary makes debut
Oprah Buys Chaz Bono Doc
Chaz Bono Documentary To Debut On OWN


[USA]
One Person’s Transition is Everyone’s Transition
Meghan Stabler is a business executive, national LGBT activist, transsexual woman, and transgender advocate. She has served on the Human Rights Campaign’s Board of Directors since 2008 and is currently Senior Director and Executive Advisor at CA Technologies, a New York-based multi-billion-dollar IT management software and solutions company. Stabler shares with dot429 her journey of transition, its impact on her career, and the work she has done towards establishing equality in the corporate workplace.

[USA] [Science]
Gender & the Brain: A New View
A new attack on the theory of a “hardwired” difference, in the brain, between men and women

[CT, USA]
City Passes Gender Equity Ordinances
Council's Action Bans Discrimination In Housing And Employment

[DC, USA]
D.C. man sentenced for beating transgender woman
A 45-year-old D.C. man was sentenced Wednesday to 14 months in prison for assaulting a transgender woman.
D.C. Superior Court judge Robert Morin sentenced Dimas Melgar after he pleaded guilty to a charge of assault with bodily harm.
D.C. man sentenced to jail for trans assault

[FL, USA] [Commentary]
Sperling: A lesson from Susan Stanton
Earlier this month, I finally caught the CNN documentary "Her Name Was Steven." It was a rerun but an enlightening one. The lesson I took from it was this:
The story of Susan Stanton is not just about her. Or the him she used to be. It is about us -- we "regular" folks -- and how we misjudge, grow and learn.

[ID, USA]
Woman accused of giving fake breast exams pleads not guilty
A 37-year-old Boise woman who police say posed as a plastic surgeon and fondled at least two women under the guise of giving a "breast exam" has pleaded not guilty to two felony charges of practicing medicine without a license.

[MN, USA]
Person found stabbed to death in Minneapolis apartment
Minneapolis police are investigating the city's first homicide of the year after a 36-year-old transgender person was found stabbed to death Tuesday in her apartment on the western edge of downtown. (Photo)
Trans woman murdered in Minneapolis, vigil planned for Jan. 21
Minneapolis police rule suspicious death a homicide
Neighbor: Victim worried about safety
Chrissie Bates's photo: murder victim was working as a prostitute

[Commentary] RIP Chrissie Bates

[TX, USA]
Transgendered Student Caught In Dorm Dilemma
Jennifer Gellar's admission to Southwest Texas Junior College in her hometown of Uvalde is not a problem. But where she will live might be.
Willie Edwards, SWTJC spokesman, said which dormitory the transgendered student will be moving into when classes begin next Monday is "under review." (photo)
UPDATED: S. Texas college denies 51-year-old trans woman’s request to live in all-girls dorm
Transgender Student Denied Request To Live In Dorm

[Honduras- Central America]
Para frenar los asesinatos de personas trans también debemos trabajar nuestra otredad
Actualmente, en el mundo, ocho de cada diez asesinatos de personas trans suceden en Latinoamérica (ver carta abierta de la Alianza) y un porcentaje significativo en Centroamérica. Estos crímenes de odio no son nuevos; lo nuevo es que ahora sabemos que suceden. Y conociendo este fenómeno la pregunta es ¿qué vamos a hacer?

[Honduras]
Investigan si tras muertes de “gays” hay homofobia
La fiscal especial de Derechos Humanos, Sandra Ponce, manifestó que existe preocupación debido a que en el último mes se han reportado varias muertes de personas homosexuales, transexuales y travestis, e investigan si la posible causa ha sido por homofobia.

[Brazil]
A “homocausto” rages unabated in Brazil: 250 LGBT people murdered in one year
A Brazilian LGBT organization that has been documenting homophobic murders of LGBT people in that country says they have now hit a record number: one every day and a half.

[Argentina]
El Primero: Soy Blas, transgénero masculino
Por primera vez se autoriza a un varón trans el cambio de su identidad registral sin obligarlo a someterse a pericias médicas o psicológicas, y garantizando su derecho a optar por una cirugía parcial en un lugar adecuado para el cuidado de su salud y atendiendo sólo a la autonomía de quien demanda. Con este fallo del juez Roberto Gallardo, que cita por primera vez los Principios de Yogyakarta –una serie de principios para aplicar la legislación internacional de derechos humanos a las cuestiones de identidad de género y orientación sexual–, se afianza la jurisprudencia y queda de manifiesto, otra vez, la necesidad de una ley que no obligue a judicializar la historia de vida para que cada quien pueda ser quien es en todos los ámbitos. (Foto)