O maltratado corpo de Gisberta foi encontrado dia 22 de Fevereiro de 2006. Praticamente não houve necessidade de nenhuma investigação criminal, pois os seus assassinos foram logo descobertos. Sensivelmente a 7 de março, já circulava pela net uma convocatória para uma vigília em sua memória dia 9 de Março.
O corpo de Luna foi descoberto por volta de 24 de Fevereiro de 2008, embora se saiba que desapareceu por volta de 19. Portanto será lógico supor que terá sido nesta data que foi assassinada. O(s) assassino(s) ainda não foi descoberto, originando desta vez uma investigação. Como resultado, a autópsia encontra-se em segredo de justiça e nenhuma informação aparece.
Estamos a 7 de Março de 2008 e nenhuma convocatória para uma acção, seja ela qual for, circula pela net.
Áparte o facto de ambas serem transexuais, trabalhadoras sexuais e toxicodependentes, ambas foram assassinadas. Em ambos os casos estamos perante uma total e completa indiferença para com uma vida humana. Em ambos os casos, o modo como os corpos foram escondidos revelam uma desumanização das pessoas que eram.
E o risco de uma banalização de assassinatos de transexuais/travestis é cada vez mais uma realidade. Basta ver-se como, nestes últimos dias, e por terem havido mais casos de violência muito próximos, a comunicação social tem tratado este caso.
Como estão todos em segredo de justiça, visto nos casos de assassínio não se terem encontrado ainda os autores, tem saído muito mais informação sobre alguns casos que o da Luna. Mesmo que essa informação não traga nada de novo, sempre serve para relembrar a memória colectiva da sociedade, que como se sabe pode ser muito selectiva.
Uma pessoa transexual, trabalhadora do sexo e toxicodependente não originará uma tão grande indignação como outra pessoa qualquer que não seja. A não ser que exista tortura intencional, como no caso de Gisberta.
E é aqui que uma vigília, por exemplo, faz o seu papel. Como meio de se honrar uma pessoa que foi barbaramente assassinada, como meio de uma lenbrança que não deve ser banalizada nem cair no esquecimento, como uma afirmação de, pelo menos, alguns sectores da sociedade, “não pudémos impedir, mas estamos aqui”.
Daí o estranhar-se que, neste caso da Luna, nenhuma associação ou grupo tenha ainda marcado uma acção.
Estará mesmo a banalizar-se o assassínio de pessoas trans?
Aqui fica um apelo para que não se deixem cair casos destes, em que já em vida as vítimas são pessoas excluídas, na banalização e no esquecimento. Que as associações, movimentos e grupos, nomeadamente os LGBT, deixem de lado as quezílias e se juntem numa homenagem a uma pessoa que foi tão discriminada em vida.
Não a discriminemos também na morte.
[España]
Condenan a 13 años a dos acusados de abusar sexualmente de un transexual O corpo de Luna foi descoberto por volta de 24 de Fevereiro de 2008, embora se saiba que desapareceu por volta de 19. Portanto será lógico supor que terá sido nesta data que foi assassinada. O(s) assassino(s) ainda não foi descoberto, originando desta vez uma investigação. Como resultado, a autópsia encontra-se em segredo de justiça e nenhuma informação aparece.
Estamos a 7 de Março de 2008 e nenhuma convocatória para uma acção, seja ela qual for, circula pela net.
Áparte o facto de ambas serem transexuais, trabalhadoras sexuais e toxicodependentes, ambas foram assassinadas. Em ambos os casos estamos perante uma total e completa indiferença para com uma vida humana. Em ambos os casos, o modo como os corpos foram escondidos revelam uma desumanização das pessoas que eram.
E o risco de uma banalização de assassinatos de transexuais/travestis é cada vez mais uma realidade. Basta ver-se como, nestes últimos dias, e por terem havido mais casos de violência muito próximos, a comunicação social tem tratado este caso.
Como estão todos em segredo de justiça, visto nos casos de assassínio não se terem encontrado ainda os autores, tem saído muito mais informação sobre alguns casos que o da Luna. Mesmo que essa informação não traga nada de novo, sempre serve para relembrar a memória colectiva da sociedade, que como se sabe pode ser muito selectiva.
Uma pessoa transexual, trabalhadora do sexo e toxicodependente não originará uma tão grande indignação como outra pessoa qualquer que não seja. A não ser que exista tortura intencional, como no caso de Gisberta.
E é aqui que uma vigília, por exemplo, faz o seu papel. Como meio de se honrar uma pessoa que foi barbaramente assassinada, como meio de uma lenbrança que não deve ser banalizada nem cair no esquecimento, como uma afirmação de, pelo menos, alguns sectores da sociedade, “não pudémos impedir, mas estamos aqui”.
Daí o estranhar-se que, neste caso da Luna, nenhuma associação ou grupo tenha ainda marcado uma acção.
Estará mesmo a banalizar-se o assassínio de pessoas trans?
Aqui fica um apelo para que não se deixem cair casos destes, em que já em vida as vítimas são pessoas excluídas, na banalização e no esquecimento. Que as associações, movimentos e grupos, nomeadamente os LGBT, deixem de lado as quezílias e se juntem numa homenagem a uma pessoa que foi tão discriminada em vida.
Não a discriminemos também na morte.
[España]
La Audiencia de Las Palmas ha condenado a 13 años de cárcel a cada uno de los dos acusados de agredir sexualmente a un transexual en la playa de La Laja de la capital grancanaria, al que penetraron simultáneamente y a la fuerza de manera anal y bucal en la madrugada del 6 de julio de 2005.
[España]
Baby Dee: "Jesús lo dijo y acertó: el interior es más grande que el exterior"
Cantante. La arpista transexual inicia este jueves en un teatro de León una extensa gira por España.
[UK]
C4's sex change soldier
THE story of the first ever Para to have a sex change is to be told in a Channel 4 documentary.
Sex Change Soldier tells the story of Parachute Regiment Captain Ian Hamilton, 43, who last year had sex change surgery and is now known as Jan.
[Brasil]
Travestis podrán usar sus nombres adoptados en los hospitales públicos
Los homosexuales, transexuales y travestis podrán utilizar los nombres que adoptaron para identificarse socialmente al ser atendidos en los hospitales públicos brasileños, según determinó el Ministerio de Salud.
Ese derecho, así como otros en contra de la discriminación, fueron incluidos en una normativa aprobada en febrero y que comenzó a regir este mes, informó este martes el Ministerio de Salud en su página web. (EFE)
[Chile]
Convenio con Organización de Transexuales por la Dignidad de la Diversidad de Chile
El Área Queer NOA y la Organización de Transexuales por la Dignidad de la Diversidad de Chile, firmaron un Convenio Marco de Apoyo, Cooperación y Desarrollo Interinstitucional. El mismo tiene por objetivo, emprender futuras acciones, proyectos y programas de apoyo y cooperación reciproco en pos de los derechos humanos, teniendo como común interés, el de contribuir al definitivo respeto de los derechos relativos a la Diversidad, Orientación e Identidad Sexual y Género.
[FL, USA]
Victim dressed as a woman, but `buried as a boy'
In the days since the shooting death of a Fort Lauderdale teenager who police said was dressed as a woman, a conflicted portrait has emerged.
[NY, USA]
Iranian and Chilean LGBT activists honoured
A trans activist and an Iranian queer organisation will be honoured by the International Gay and Lesbian Human Rights Commission (IGLHRC) at a special ceremony next month.
[USA] [News/People/ Television]
Transgender Executive: 'Just a Different Person Now Than I Was Then'
Wife, Kids, and Co-Workers Cope With One Man's Decision to Become a Woman.
GMA Spotlights Woman Who Is Husband and DadA couple at the "cross roads" of a "complicated" love story. That's how Diane Sawyer set up the feature on a transgendered Microsoft executive, his/her wife, and their son in the 8:00 half-hour on "Good Morning America."
[USA]
Activist Creates Compelling PR
“What shocked me working at the National Center for Transgender Equality…was the sheer level of discrimination out there,” maintains the group’s former Deputy Director Simon Aronoff. “Not letting [transgender] employees use the restrooms…or just blatantly firing them; extreme harassment, police brutality…The discrimination and oppression out there…is just really intense.”
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