sexta-feira, março 31, 2006
quinta-feira, março 30, 2006
quarta-feira, março 29, 2006
The former female model, now called Rico Adrian Paris has courted media interest with his autobiography
Sex-change Rick publishes his story
Civil-rights protection OK'd for transgender individuals
Argentina autoriza operação de mudança de sexo a trans uruguaia
Uma transexual uruguaia conseguiu na Justiça argentina o direito de realizar operação de mudança de sexo. Esta foi a primeira vez que a Justiça do país autorizou estrangeiro a se submeter à operação.
Itália prestes a eleger travesti
Anti-bias law on gender identity passed
King County Council votes on transsexual issue
terça-feira, março 28, 2006
domingo, março 26, 2006
Sex and gender can be delineated into four discrete categories: biological sex, gender identity, gender _expression and sexual orientation.
A 71-year-old, male-to-female transgender teacher, Lily McBeth, was recently given the approval to substitute in Eagleswood Elementary School. ("Teacher's rehiring upheld by board," Feb. 28.)
Rights Statute: Adding Gender Identity
Proposal Targets Discrimination
ARGENTINA:
Transgender Community Faces Uphill Battle for Rights
BALLET, A SEX CHANGE AND A SMALL REVOLUTION
The Odyssey of Jin Xing
Transgender Activist Assaulted/Molested By Cops
Transexual Activist Maria Louise Roman was assaulted, discriminated against and wrongly incarcerated – ironically, after a taping of "Transamerica" segment for Spanish TV Talk Show Cristina.
Huffman shines in a role that's a long way from Wisteria Lane
quinta-feira, março 23, 2006
Transgender convert wins Haas Koshland award
Trans Don't Cry
Culpan al encargado de una jurisdicción sanitaria
Denuncian represión contra grupo de travestis en Tabasco
Onda de crimes em Goiás: uma lésbica é decapitada, outra estuprada
Police to record hate crimes against transsexuals
Hate crimes against transsexuals and transvestites in Northern Ireland will be recorded separately by police from today.
Board stands by transgender teacher hiring
Pressure To Drop Trans Teacher Continues In New Jersey
Kuwait court refuses to recognise sex change
domingo, março 19, 2006
Imagine trying to find a job without a shred of work history.
Welcome to the transgender job hunt.
Protections for transgender people might be added to the city's human rights code under a proposal the City Council is expected to consider next month.
A male nurse who underwent a sex-change procedure abroad is asking the local court for a legal change in gender to female, but the government prosecutor is against the idea.
La activista transgénero del Movimiento de Integración y Liberación Homosexual (Movilh), Karin Avaria, viajó hoy a España donde dará diversas charlas referentes a la realidad de las minorías sexuales en Chile.
Just showing the new Felicity Huffman film "Transamerica," a story about a pre-surgical transsexual, would be edgy enough for most small towns. Yet moviegoers in Staunton jumped from the movie to real life Thursday, following the film with a discussion of living through gender dysphoria and sexual reassignment led by someone who knows her topic.
quinta-feira, março 16, 2006
I changed my sex. Now what? - Scott Turner Schofield's rapid transit to a new identity BY CURT HOLMAN
San Francisco Bay Guardian Editorial: Ending trans panic
Juiz autoriza mudanças no registro civil de transexual
Transexuales, gais y lesbianas hispanoamericanos solicitan cooperación en Bilbao
FELGT pide Sanidad y CCAA financien tratamiento de cambio de sexo
Para hacerse una cirugía de cambio de sexo hay que ser bien macho
“La lucha recién comienza, ahora voy por el cambio de nombre”
Prolifera el ‘destape’ de travestis y nadie controla
Transexualidad: esa gran desconocida
quarta-feira, março 15, 2006
sábado, março 11, 2006
Questões incómodas, talvez mesmo desagradáveis, mas que se impõem.
Antes de ter sucedido o que aconteceu, quem era a Gisberta? Pela minha parte nem sabia da sua existência e, segundo penso, tirando a ªt e a Abraço, nenhuma das organizações que tanto bradam agora imaginavam sequer a sua existência.
Onde estavam todos aqueles que agora tanto bradam quando ela precisava de uma ajuda amiga para não cair nas malhas da droga? Onde estavam quando ela foi obrigada a ir viver para uns caixotes de papelão? Porque ninguém a ajudou a alugar um quartinho? Onde estava toda a gente quando ela foi selvaticamente atacada dia após dia?
Eu estava confortavelmente em casa, bem abrigada na minha ignorância, sem sequer imaginar que ela existia. Suponho que toda a restante gente também, salvaguardando a ªt e a Abraço e as poucas amigas dela.
Agora, muita gente conhecida aparece com o nome nas iniciativas pela Gisberta, as organizações, que nem sequer sabiam que era uma mulher transexual, querem mundos e fundos em nome dela. Querem inscritos os seus nomes nas iniciativas, muitos por ser "politicamente correcto". É sempre bom ver-se o próprio nome, ou o nome da organização, nas listas apoiantes.
Mas ninguém estava lá para a ajudar a não cair nas malhas da droga, para tentar evitar que fosse mais uma portadora do vírus HIV, para a ajudar a sair do pardieiro onde dormia. Nessa altura, eu incluída, toda a gente a ignorou.
E chegou-se ao cúmulo de, nas listas apoiantes, em vez de toda a gente que quisesse apoiar pudesse ver o seu nome, seleccionarem somente os nomes mais sonantes e/ou nomes de amigos. Assim, o meu e o de muitos (penso que seria muito azar ter sido a única a ter sido discriminada) não apareceu, depois de me ter inscrito. Parece que o meu nome só serve para listas de apoio a casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Quando se trata de solidariedade com outra trans já não serve, talvez por não ser sonante, talvez por também ser trans.
Toda esta hipocrisia fez com que, apesar de apoiar, decidisse não aparecer na vígilia organizada para esta quinta-feira (ainda por cima um dia pessimamente mal escolhido, por coincidir com a tomada de posse de Cavaco Silva como presidente), não fosse a minha presença lá tornar-se tão incómoda como o meu nome nas listas de apoio. Afinal eu seria só uma trans, e como sempre, as trans são incomodativas. Em vez disso, fui ao cinema ver finalmente o "TransAmerica", filme que recomendo que seja visto por toda a gente.
Como trata de assuntos comuns a todas as trans, independentemente do sítio onde se viva, o filme toca-nos de perto. Em cenas que para a maioria das pessoas são cómicas, para nós são dramáticas. Realmente quem não conseguir sentir o filme, ou achá-lo enfadonho é porque não pode ser trans de tão comum que são as experiências ali relatadas.
Na generalidade, o filme está correcto a nível informativo. Felicity está excelente na interpretação, o que cada vez me convence mais que só não ganhou o Óscar de Melhor Actriz Principal por ser difícil de engolir pela Academia de Hollywood que o ganhasse interpretando o papel de uma mulher transexual. O filme tem bom ritmo com poucos ou nenhuns pontos mortos, sendo por todas estas razões que torno a aconselhar vivamente que toda a gente o veja, seja transgender ou não.
E sobre a Gisberta não faço tenções de postar mais. Afinal nem a conhecia, nem sequer sabia que ela existia. Injusto? Sim, é. Mas não mais injusto que aproveitarem-se do caso dela para aparecerem com o nome nos jornais. Não mais injusto que bradarem aos céus, agora que ela morreu, e ignorarem-na completamente quando estava viva. Não mais injusto que chamarem-na de "o" isto, "o" aquilo, travesti, etc. pelas mesmas organizações que agora tanto a querem defender, e órgãos de comunicação social, quando era, na realidade, uma mulher transexual.
Quando estava viva era incómoda, uma trans, sem-abrigo, toxicodependente, portadora do vírus da SIDA e prostituta. Agora, depois de morta, é um ícone da luta pelos direitos das minorias.
Quão irónico não é tudo isto...
10.03.2006 - 08h18 : Tânia Laranjo/PÚBLICO
Ainda segundo o PÚBLICO apurou, os exames agora elaborados confirmam então a tese inicialmente avançada pelos relatórios preliminares, que detectaram água nos pulmões da vítima. Os exames feitos à água do poço permitiram também confirmar que se tratava da mesma substância, embora fossem necessários os exames histológicos para determinar se a morte teria sido por afogamento.
Chegados agora os resultados finais (que foram pedidos a um instituto exterior, com o qual o IML do Porto tem um protocolo), o Instituto fica então em condições para elaborar o relatório da autópsia, o que é considerado essencial para o enquadramento criminal dos factos.
Estando Gisberta viva quando foi atirada ao poço (e não morta, como os jovens inicialmente disseram nos interrogatórios judiciais), o crime pelo qual estavam indiciados pode ser alterado. Não se tratará assim de ofensas corporais agravadas pelo resultado, mas homicídio, que pode até ser entendido como sendo qualificado.
Espancamento e sevícias sexuais
Se assim for, o suspeito mais velho, de 16 anos, incorre numa pena até 25 anos de cadeia (que deverá se especialmente atenuada devido à sua idade), enquanto os restantes - doze menores, entre os 13 e os 15 anos - podem ficar até três anos, em regime fechado, em estabelecimentos geridos pelo Instituto de Reinserção Social.
Refira-se, ainda, que também será determinante saber-se se os jovens que atiraram a vítima ao poço teriam consciência de que aquela estaria viva. Todos garantem o contrário (pensavam que Gisberta estava morta e por isso tentaram esconder o cadáver) e será essa prova que o Ministério Público terá de fazer para poder avançar para a acusação de homicídio qualificado.
Também segundo o PÚBLICO apurou, a transexual apresentava uma série de lesões que terão sido provocadas por espancamento. A autópsia confirmou igualmente as sevícias sexuais, que terão sido provocadas com um pau.
Tudo indica ainda que Gisberta foi agredida no domingo e que terá sobrevivido, sem qualquer auxílio, até à manhã de terça-feira. Terá sido nessa altura que foi atirada ao poço, desconhecendo-se se estaria consciente nesse momento.
O seu cadáver foi descoberto um dia depois, após um dos jovens ter contado os factos a uma professora, que avisou as autoridades. O cadáver foi recolhido já ao princípio da noite.
Ouvidos no Tribunal de Menores (13 jovens) e no Tribunal de Instrução Criminal do Porto (um jovem), a quase todos foram aplicadas medidas de coacção. O mais velho está em prisão preventiva, enquanto onze menores se encontram em regime semiaberto, em instituições de acolhimento (dez em estabelecimentos do Instituto de Reinserção Social, um nas Oficinas de S. José). Há ainda um dos jovens a quem foi aplicado o regime fechado, enquanto a outro, de 13 anos, nada foi aplicado, por não haver indícios do seu envolvimento.
terça-feira, março 07, 2006
Sem-abrigo, transexual, imigrante, seropositiva, utilizadora de drogas, trabalhadora do sexo, assassinada por crianças e jovens de uma "instituição de menores". Das fragilidades de Gisberta ao inferno e discriminação social que representa o sistema de (des)protecção de menores em Portugal, uma acumulação de exclusões e, infelizmente, motivos de discriminação permanente na sociedade portuguesa.
VIGÍLIA POR GISBERTA
Frente ao Patriarcado de Lisboa, Campo de Santa Clara
5ª feira, 9 de Março, às 19h
* PARA DIGNIFICAR A MEMÓRIA DAVÍTIMA
* PARA EXIGIR A PROFUNDA REFORMA DO SISTEMA DE PROTECÇÃO E ACOLHIMENTO DE MENORES EM RISCO
* PARA EXIGIR LESGISLAÇÃO ABRANGENTE CONTRA OS CRIMES MOTIVADOS PELO ÓDIO E PELO CONJUNTO DOS PRECONCEITOS ASSOCIADOS A ESTE CRIME
Para mais informações CLIQUE AQUI
quinta-feira, março 02, 2006
GISBERTA: AUTÓPSIA EM CURSO GERA SÉRIAS DÚVIDAS